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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Revista Cães & Cia

Oi pessoal!!

Recentemente recebi um e-mail da revista Cães & Cia (que eu compro sempre) me dizendo que minha matéria foi selecionada para ser publicada na edição de Janeiro / 2009. A matéria é surpresa, não vou falar o que é =P Só a postarei aqui depois.

Fiquei bem feliz! Vai ser uma matéria curta, e terá também uma foto da Suzie com a Letícia. Já adivinharam sobre o que é?

O legal é que minha matéria vai sair no mês em que vai ser publicada uma matéria sobre o Whippet!!! Quer coisa melhor?

Quem puder, veja a revista!! A matéria só vou publicar aqui bem depois hehehehehe.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Etiqueta Canina nas Festas de Fim de Ano



Você ouve a palavra etiqueta o tempo todo. Você sabe que significa fazer as coisas adequadamente em sociedade.


Na Wikipedia está definida como: "Etiqueta é o código que governa o esperado em comportamentos sociais, a norma convencional. Geralmente reflete fórmulas de conduta nas quais a sociedade e a tradição investiram".


Mas... e quanto à etiqueta canina? O que é apropriado? O que é esperado? O que é considerado normal, socialmente, para os cães?


Por exemplo, é melhor deixá-lo em casa? Como se preparar para uma visita? Se você leva seu cão junto com você, o que fazer quando chegar ao destino?


O artigo de hoje lhe ajudará a responder estas questões e a preparar seu cão para o fim do ano!


Planejando levar seu cão junto à casa de amigos ou parentes nestas festas? Pense duas vezes. Nem sempre as pessoas – ou os animais – lidam bem com visitas de fim de ano.

Razões para deixá-lo em casa
· Primeiro, muitos animais não gostam de sair de casa e eles não ficam ansiosos para ir brincar com o cachorro do seu primo. Na verdade, eles nem sabem o que estamos comemorando.

· Algumas das coisas que nós, humanos, esperamos o ano inteirinho não são nada além de barulho demais para muitos animais. As festividades podem perturbá-lo e ele chega a ficar meio chato. Os alimentos podem deixá-lo doente (eu que o diga... o primeiro Natal a Suzie comeu tender, peru e acabou tendo que tomar somente soro por dois dias – mesmo eu sendo vegetariana, minha família não , então...). As decorações podem ser uma ameaça à saúde. Os cães podem roer os fios elétricos e as fitas para presente podem ficar entaladas em suas gargantas. Algumas plantas, como o bico-de-papagaio, são perigosas aos cães.

· Outra razão para deixar o cão em casa é a sensibilidade dos anfitriões.

· Alguns anfitriões podem surtar com um pequeno acidente no tapete. Algumas pessoas têm alergias ou medo de cães – que não são fáceis de se ignorar. Outras geralmente parecem gostar da visita mas, com as festas, se tornam meticulosos malucos controladores, que se irritam facilmente com o jeito imprevisível dos animais.

Preparando para visitar
Nunca é demais dizer que os animais que viajam com os donos devem ser bem treinados. Se o seu cão tende a sujar o ambiente quando nervoso, se não para de pedir comida ou uiva durante a noite, faça um favor a todos e deixe-o em casa.

Antes de planejar qualquer coisa, converse com o anfitrião e pergunte se você pode mesmo levar seu cão. Mesmo que ele concorde, pergunte como ele, esposa e filhos realmente se sentem com relação aos animais. As crianças têm medo deles? A família sabe o que esperar do visitante de quatro patas? Se eles têm animais, eles se dão bem? O anfitrião está disposto a tornar a casa à prova de cães? Fazer um lugar seguro para o cão é difícil em qualquer época do ano, mas mais ainda nas festas, quando as decorações tradicionais se tornam um problema. A ingestão de tinsels (fitas que decoram as árvores) ou enfeites da árvores quebrados são emergências médicas.

· Nunca chegue com o cão sem avisar que ele vai – mesmo que você pense que sua visita foi bem-vinda no ano passado. A sua lembrança e a do anfitrião podem ser bem diferentes.

· Certifique-se que haja um lugar tranqüilo onde seu cão possa ficar sozinho. Se acontecer algo inesperado – as crianças se assustarem com ele; o cão deles ameaçar o seu – não é suficiente confinar seu cão na caixa de transporte no meio da sala. O melhor é que tenha um quarto extra onde você e seu cão possam ficar juntos. (Onde vamos, casa dos meus pais, sempre tem um lugar assim e a Suzie é bem vinda. Ainda bem que minha família gosta de cachorro: quanto a isso, não temos problema. Mesmo nos hotéis que ficamos, a Suzie sempre é convidada a voltar).

Viajando
· Coloque identificação em seu cão. Plaquinhas não são o suficiente. Tatuagens e microchips são mais seguros (precisamos urgentemente microchipar a Suzie... estamos protelando isso mas quero ver se o faço em 2009, logo no começo). Leve consigo carteira de vacinação e uma foto recente do seu cão, por precaução.

· Entenda como a viagem afeta o cão. Temperaturas que mudam bruscamente e lotação nos aeroportos são muito estressantes – até mesmo perigosas. Certifique-se com a companhia aérea sobre suas regras quanto ao transporte de animais. Os regulamentos podem mudar e cada companhia tem pequenas diferenças nos requisitos.

· Se você for viajar de carro, o congestionamento aumenta o tempo de viagem. Pare no caminho para que o cão se exercite e mantenha-o sempre na guia. Sempre leve os filhotes na caixa de transporte quando dentro do carro. Se ele tiver tendência a enjoar no carro, pergunte ao veterinário qual remédio ele pode tomar para aliviá-lo do problema ou reconsidere se a viagem vale o sacrifício do animal.

Quando você chegar
· Leve um presente para o cachorro do anfitrião, talvez um brinquedo ou petisco canino. Você também pode levar anti-histamínicos para os amigos alérgicos.

· Faça a mala do seu cão. Leve seus brinquedos favoritos e um cobertor. Inclua artigos de higiene para evitar pelos espalhados pela casa e um removedor de odores. Se você não sabe se a ração que ele come é vendida na cidade onde vocês estão indo, leve de casa (eu sempre levo a ração dela, bastante, pra não faltar, embora em Campinas seja vendida. Mas nunca é demais levar tudo com você).

· Apresente os animais devagar. Não apresente seu pequeno visitante logo de cara para o cão do anfitrião e nem permita que seu cão entre derrubando tudo para anunciar sua chegada (a Suzie não entra derrubando tudo... mas ela entra como um foguete e eu não consigo mudar esse comportamento... é uma felicidade imensa ir pra casa da minha mãe!).

· Mantenha seu cão na guia quando chegar (fazemos isso nos hotéis, principalmente. Nunca a deixamos solta, somente dentro do quarto). O legal é que você e o anfitrião saiam para passear com os cães – sempre com a guia, claro – antes de deixá-los entrar em casa.

· Não deixe seu cão sozinho com o cão dono da casa.

Fonte: Dog Crazy Newsletter.

Aniversário da Suzie!!

Faz um tempo que estou pra postar as fotos de aniversário da Suzie, que foi dia 16/11.

Neste dia ela fez 4 aninhos e colocou a roupinha e o chapéu de festa. Teve até bolo especial pra ela, sem açúcar (que ela amou) e quibe de soja (a família toda aprovou).

Feliz aniversário minha magrelinha linda!! Que ainda tenhamos muitos anos juntas pra aprontar bastante!!


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ceia de Natal Vegetariana

Quem disse que a ceia vegetariana só tem alface? E quem disse que precisa ter bicho morto na mesa???
Segue uma ceia fantástica para se fazer nas festas de fim de ano!
Bom apetite!!

Um natal vegetariano nem sempre precisa ser uma dor de cabeça. Aqui ficam algumas sugestões rápidas e fáceis para uma ceia de Natal Vegetariana. (As receitas aqui publicadas já foram testadas por colaboradores da Via Natura)

Bacalhau Vegetariano
Ingredientes:
1/2 kg de batatas
200g de repolho
300g de soja em cubos
1 pimento médio
2 cebolas médias
coentros
200ml de natas de soja
200ml de leite de coco
1/2 copo de leite de soja
100g de azeitonas pretassal
azeite
Preparação: Lave bem as batatas e coza-as inteiras, com pele. Depois descasque-as e corte-as em rodelas grossas.Corte o repolho em pedaços grandes e coza-o no vapor, com sal ou em pouca água.À parte, ponha a soja de molho e tempera-a a seu gosto.Corte as cebolas em rodelas e o pimento às tiras finas e pique as azeitonas e os coentros. Em seguida, numa forma de ir ao forno, disponha uma camada de batatas, outra de repolho, a seguir uma de soja e uma de temperos e assim sucessivamente, terminando com uma camada de batatas.Por último, misture o leite de coco, o leite de soja e as natas e deite sobre o conjunto. Regue com um fio de azeite e leve ao forno para gratinar.Sirva quente.
Este prato é uma alternativa ao bacalhau cozido com couves e batatas, que tradicionalmente se come na véspera de Natal.

Bolo-rei Vegetariano
Ingredientes:
100g de farinha de trigo integral
200g de farinha de trigo
40g de manteiga de soja
15g de fermento de padeiro
1,3 dl de leite de soja
2 colheres de sopa de malte de trigo
30g de açúcar mascavo
frutos secos (miolo de nozes, pinhões, amêndoas peladas e avelãs)40g de passas de uva
leite de soja (para pincelar)
Preparação: Numa tigela junta bem todos os ingredientes, excepto as passas e os frutos secos. Amassa bem e depois deixa descansar cerca de 20 minutos.De seguida, acrescenta os frutos secos e as passas e forma uma bola com a massa. Deixa repousar mais uns minutos.Depois, forma com a massa uma coroa (um círculo com um buraco no meio) e coloca num tabuleiro untado e polvilhado com farinha. Pincela o bolo com algumas gotas de leite de soja e decora com mais alguns frutos secos. Leva ao forno cerca de 30 minutos.

Broas de mel e erva-doce ( receita para 20 broas )
Ingredientes:
150g farinha trigo biológico
150g farinha milho biológico
100g mel de rosmaninho
2 colheres azeite biológico
25g erva-doce
1 colher chá fermento
Preparação: Amasse tudo com água morna e deixe fermentar durante 3H. Forme pequenas broas e coloque-as no forno à temperatura mínima durante 5min . Eleve, depois, um pouco mais a temperatura do forno e deixe cozer por mais 10min * retire do forno e pincele com mel.

Por um Natal sem Carne

Neste Natal, milhares serão mortos; milhares serão torturados; famílias serão dizimadas. Neste Natal, onde a compaixão? Onde o amor ao próximo? Onde a fraternidade?

O maior presente de Natal é a VIDA. Não cabe a nós tirá-la de ninguém, seja ele animal humano ou não-humano. Por que tanta violência em uma data que inspira amor entre todos? Por que tanto descaso?

Será que aqueles que estão em sua mesa mereciam este destino cruel? Por que não fazer a diferença e servir pratos onde a crueldade passou longe? Dê a vida de presente. Mude seus conceitos. Viva sem culpa. Tire os assassinatos de suas costas.

Os animais, o planeta e sua saúde agradecem seu ato de amor. VIVA e DEIXE VIVER.Vejam quantas coisas podemos comer sem matar!

1. Macarrão ao molho de limão (muito bom!) - 2. Farofa úmida de vegetais - 3. Arroz integral - 4. Alface/Tomate (eca!) - 5. Lentilha - 6. Linhaça - 7. Batata - 8. Cenoura ralada - 9. Couve - 10. Pasta de tofu e proteína de soja com azeitonas - 11. Tofu com Curry e Shoyu - 12. Hambúrguer de forno (de soja).
Mais um belo prato Cruelty Free!!

Outra delícia vegana!!
Precisamos mesmo de carne? CLARO QUE NÃO!!! (Depois vou explicar porque os animais humanos não são carnívoros).
Estes pratos me dão água na boca... Sei fazer várias receitas deliciosas, os onívoros mais exigentes aprovam. Então, mais um motivo para tirar a carne do seu prato!

Frangos e perus... pobre Natal, cheio de pavor, sofrimento, morte e sangue. Com certeza o melhor presente para eles seria que os deixássemos VIVOS, pelo resto da vida.

Agonia, desespero, estresse. Você é o que você come.

A vitela ainda lhe parece apetitosa?

Este cartaz se expressa sozinho. Seja inteligente!
Faz anos que meu Natal é sem carne e continuará assim até o dia que eu morrer. Meus dias, todos eles, são sem carne. Mude você também!

Eu não vejo diferença nenhuma... os dois sofrem.

O antes e o depois do seu cachorro quente.

Amai ao próximo como a ti mesmo. Seja ele humano ou não-humano. Devemos amar e respeitar todas as criaturas e fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem para nós. Alguém aí gostaria de estar na pele destes pobrezinhos?
E só sendo mesmo... um peru feliz como slogan da Sadia... é incutir que os animais se sacrificam felizes da vida... e não mostrar as crianças o que elas realmente comem.

O Natal e seus Perigos para os Animais

Festas de fim de ano. Época de alegrias e comemorações. As famílias se reúnem e celebram. Ser ciente dos perigos potenciais durante as festas podem aumentar as chances de ter um feriado seguro e feliz!

No Natal e Ano Novo as casas são decoradas e comidas especiais preparadas.

* Durante as festas, muitas luzes ficam ligadas. Com elas vêm os fios elétricos. Os animais podem achá-los brinquedos divertidos e interessantes, ocorrendo, então, choques ou queimaduras elétricas.


* As tiras brilhantes que enfeitam as árvores de Natal (tinsel) podem causar problemas sérios se ingeridas. Cães e gatos as acham ótimos brinquedos.

* Pinheiros de Natal podem se tornar um perigo de incêndio em casas. Animais presos em incêndios podem sofrer queimaduras, inalação de fumaça ou envenenamento por monóxido de carbono.

* Muitas comidas especiais são feitas durante as festas. O chocolate é uma das mais populares. Em excesso podem ser tóxicos para cães e gatos.

* Animais curiosos podem abrir os presentes que estão debaixo da árvore e destruí-los. Limitar o acesso à área dos presentes elimina qualquer desastre em potencial.

* A ingestão de grandes quantidades de comidas altamente gordurosas podem causar sérios problemas gastrointestinais.

Seu cão está doente e você está sem dinheiro: 4 dicas de o que fazer!



Seu cão está doente ou seriamente machucado e precisa de cuidados veterinários. Cuidados estes que são caros e você, no momento, não tem como custear.

O que fazer?

Este é um problema comum que os veterinários enfrentam. E, claro, não é um problema que eles gostem. Os veterinários preferem cuidar do animal sem se importar com os problemas financeiros que envolvem os cuidados. Tudo o que querem é ver o animal bem.

Mas, o que fazer se seu cão tem um problema e você está sem dinheiro? Aqui seguem algumas dicas.

1. Cartões de crédito e cheques. Se for uma opção – pergunte se a clínica os aceita -, ajuda em muitos casos.

2. Muitos hospitais veterinários lhe dão tempo para telefonar para familiares e amigos ou visitar um caixa eletrônico para pegar o dinheiro necessário ou depositá-lo.

3. Considere outras opções. Você pode ir em hospitais veterinários de Universidades, que geralmente são mais baratos.

4. Se despesas inesperadas são um problema para você, o MELHOR a fazer é um plano de saúde para seu cão, antes dele ter qualquer problema. Procure um plano de saúde enquanto seu cão for jovem e saudável. Além disso, tire vantagens das opções de cuidados preventivos que algumas companhias oferecem.

Pelo menos considere o plano de saúde. Muitas vidas de animais são salvas porque seus donos têm a habilidade financeira de fazer o melhor por eles.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Escolhendo um criador - obtendo recomendações

Uma das coisas mais importantes que você pode fazer depois de já ter escolhido a raça certo para seu estilo de vida é escolher um bom criador. Mas, como escolhê-lo? O que procurar?

Como encontrar um bom criador? A melhor recomendação pode vir de um veterinário. Eles geralmente trabalham com criadores e sabem quais deles fazem um trabalho responsável, dando todos os cuidados necessários aos cães, e quais não fazem nada disso. Os veterinário também podem saber os problemas de saúde de determinadas linhas de sangue e até lhe dizer de quais criadores evitar comprar filhotes.

Se o seu veterinário não tem recomendação nenhuma, pergunte para quem você conhece que tenha a raça que você procura se ele tem alguma recomendação. Você também pode contatar o kennel clube da sua cidade para mais informações.

Mas uma coisa é certíssima: NUNCA compre seu futuro amigo em pet shops, feiras de filhote e/ou anúncios de jornal. Estes filhotes vêm de maus tratos, de pessoas que não entendem da raça (só querem saber do dinheiro) e não têm nenhum controle de temperamento, físico e saúde. São filhotes mais baratos, mas que lhe darão muito mais despesas que um filhote saudável, com ótimo temperamento e físico vindos de um criador idôneo, que tem todo o trabalho de selecionar os cães mais saudáveis, de melhor temperamento e físico, para sempre melhorar a raça.

E, se a sua intenção é manter seu amigo apenas como pet, sem reproduzi-lo, o melhor é castrá-lo ainda filhote (nas fêmeas, antes do primeiro cio). Evita estresse e sofrimento desnecessário ao cão e previne várias doenças fatais, como câncer de próstata (macho) e mama (fêmea), além da tão temida piometra.

Ah sim, e sempre adestre seu cão! Você e ele so têm a ganhar!

Seguindo estas dicas, você terá um amigo fiel, bem educado e saudável por muitos anos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Resumo do Livro "So Your Dog's Not Lassie" - Cap. 2: Parte I

Mais uma parte do livro. Como sempre, meus comentários estão em itálico e verde.

Antes de começar – atitudes e equipamentos que inspiram o cão

Nossos cães são especiais. Devemos as coisas negativas meio que escondidinhas e exaltar as positivas por meio de brincadeiras, novidades, petiscos, elogios e atenção.

Existem muitos cães que “desligam” no adestramento, então seguem algumas das razões do porque isso acontece. Antes de começar, determine quais destas atitudes ou comportamentos são parte do seu estilo de treinar. Os maiores erros cometidos com os cães “difíceis” são:

* Não dar recompensas o bastante. Alguns donos acham que se derem petiscos aos cães eles (donos) não terão autoridade. Sentem que estão chantageando o cão, quando ele deveria somente fazer tudo o que mandamos, por sermos os líderes. Estes donos têm medo que o cão trabalha pela comida, não por eles. Se você tem um cão independente, esta atitude fará você fracassar. Nossos cães querem ser pagos na forma de petiscos, elogios, brincadeiras – qualquer forma de suborno que funcione.

* Tornar o adestramento sério demais. Muitos donos têm este problema. Eles se sentem ofendidos quando o cão não presta atenção em todos os comandos. Ser autoritário, implicante e perfeccionista demais levará seu cão “difícil” a desistir no primeiro dia.

* Ser fanático. Você quer treinar muito, seu cão se entedia rápido. Se você quer que seu cão repita o exercício muitas vezes, ele irá parar de trabalhar ou adicionará algo super criativo ao exercício, deixando ambos confusos. Um cão independente não responde bem a muitas repetições do mesmo exercício, principalmente se ele o executou bem na segunda ou terceira vez. Verdade verdadeira. Quando a Suzie faz um comando direitinho, eu logo já passo pra outro exercício. Senão ela se entedia e não quer mais fazer nada.

Como seu cão está ultimamente? Como queremos manter o adestramento sempre divertido, é uma boa ficarmos atentos a sinais de tédio ou estresse. Ambos enfraquecem o adestramento. O melhor é parar o treino quando você vir estes sinais. No caso da Suzie, ela faz uma cara de quem está mesmo cansada, começa a fazer os exercícios de modo mais lento. Aí, faço outra coisa que ela ame (como “wave” por exemplo) e encerro a sessão. Os comportamentos a seguir indicam que o cão está para se rebelar:

* Quando é chamado para treinar, se esconde ou fica relutante.
* Ele boceja (e você sabe que ele não passou a noite fora de casa).
* Ele se recusa a olhar para você. Esta é a resistência passiva. “Se eu não olho para você, você não existe. Você não está me dando comando algum e eu não preciso lhe dar ouvidos!”. Ele pode não rosnar nem avançar, mas fica realmente inativo.
* Quando o cão faz o exercício em câmara lenta. Ele sabe exatamente como sentar ou vir quando chamado. Não está nem um pouco confuso. Cansado e rebelde, ele faz tudo bem devagar...

Cães independentes são conhecidos por exibirem todos estes comportamentos.

sábado, 22 de novembro de 2008

Corridas de Cães: Mais uma Crueldade

Os Greyhounds são cães maravilhosos. São esbeltos e rápidos na pista e doces e leais no lar. Greyhounds são a raça canina encontrada na pistas de corrida pelo mundo. Somente nos EUA, estima-se que cerca de mais de 30 mil deles sejam "descartados" todos os anos. Recentemente, o estado de Massachusetts baniu as corridas de cães (VITÓRIA!!!!!!!!). Neste site (clique aqui) há um vídeo que mostra os abusos sofridos pelos Greyhounds, onde inclui alguns dos abusos e fatos dos "podres" desta indústria.

No mundo existem muitos grupos de resgate de Greyhounds, que resgatam estes magníficos cães e os colocam para adoção. Infelizmente, mesmo assim, a grande maioria deles é descartada e sofre muito.

Em breve colocarei aqui alguns detalhes sobre esta raça maravilhosa que precisa muito de nossa ajuda.

Fonte: Dog Crazy Newsletter

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Não compre um Setter Irlandês - a menos que você conheça e queira a raça


O Setter Irlandês é conhecido como o mais bonito dos cães. Com sua pelagem vermelha sedosa, brilhante e cheia de vida, orelhas longas, expressão doce e porte majestoso, este cão chama a atenção por onde passa.
Juntamente com sua aparência física, a personalidade do Setter Irlandês também impressiona: é um cão amável, alegre, brincalhão e afetuoso. O padrão diz que tem um temperamento "travesso", e qualquer um que tenha o prazer de criar um filhote de Setter Irlandês pode dizer exatamente o que isso significa. Ele também é independente, inteligente e teimoso, desejoso de agradar e ainda é determinado a seguir o seu caminho se ele decidir caçar ou "roubar" algo do armário ou da gaveta. O seu instinto de caça é forte e a raça tem uma reputação de ser um companheiro de confiança no campo.
O Setter Irlandês é um cão que demora a amadurecer, tanto mental quanto fisicamente. Sua infância dura muito tempo, e retém algo do seu caráter alegre, tipicamente irlandês, para sempre. Alguns acreditam que o Setter é uma raça de difícil treinamento, mas isto não é verdade. O Setter Irlandês é um cão muito inteligente, algumas vezes mais inteligente que o seu próprio dono, então deve-se ter cuidado e paciência ao se treinar um Setter Irlandês. Uma vez que ele aprenda, a lição nunca mais será esquecida, convém, então, treinar o filhote com amor e firmeza, nunca com crueldade ou grosseria.
A raça é naturalmente limpa e exigente e será fácil aprender as boas maneiras dentro de casa, se for dada a oportunidade de passear em intervalos regulares quando é jovem. Ama estar com as pessoas e se adapta a andar de carro, de preferência em uma caixa de transporte onde ele possa deitar confortavelmente e ficar em segurança. Esta raça não é agressiva mas anunciará energicamente a chegada de quem quer que chegue em casa, e se provocado sabe-se que irá proteger seu dono de qualquer ameaça.
Um dos principais requisitos para se ter um Setter Irlandês é tempo e vontade de exercitá-lo regularmente. Esta é uma raça com um alto nível de energia, que precisa correr e brincar bastante para desenvolver-se. Este é o fator mais importante para se criar um cão saudável e feliz. Exercícios, entretanto, não significam abrir a porta e permitir que o cão saia livremente pela rua, por conta própria. Os Setters Irlandeses irão seguir o seu olfato e não é nada garantido que eles permaneçam no seu território. Algumas vezes isso nunca acontece. Ter um quintal amplo ou se comprometer a caminhar ou correr com o cão diariamente é o melhor que você pode fazer para ter um Setter Irlandês feliz.
Para ser o feliz proprietário desta maravilhosa raça, você deve avaliar, com sinceridade, se o Setter Irlandês é o cão certo para você. Vamos lá?
Você tem espaço para acomodar um cão exuberante que pode pesar cerca de 32 quilos, com uma cauda que bata em todos os enfeites da mesinha de centro, derrubando-os? Você tem paciência para treiná-lo desde o dia que você o leva para casa até que ele tenha atingido a fase adulta, aos dois ou três anos? Você se comprometerá a exercitar o cão diariamente, ou alguém da família se compromete a cumprir esta tarefa fielmente? Você tem o temperamento e o senso de humor para desfrutar de um Setter Irlandês? Você se compromete a cuidar e a ser responsável pelo cão durante toda a sua vida? Você está preparado para incluir o cão como um verdadeiro membro da família?
Se você respondeu afirmativamente (e com sinceridade) a todas estas considerações, então talvez o Setter Irlandês seja o cão certo para você.
Sempre compre de um criador idôneo
A primeira regra é sempre comprar de um criador idôneo e não de alguém que esteja vendendo filhotes na rua. Procure o Kennel Club de sua cidade e eles indicarão o criador mais próximo de você. Muitos despacham os animais para outras cidades, se na sua não houver criadores da raça. Converse com eles, tire suas dúvidas e seja feliz!

Algumas coisas para levar em consideração
Aqui algumas coisas para você levar em consideração quando você for comprar o seu filhote. O criador, que pode ser tanto uma pessoa que possua uma fêmea e tem ninhadas ocasionais (e não as "fábricas de filhotes"), ou que tenha um grande canil com várias matrizes e padreadores e tem mais ninhadas por ano, deve ter o mesmo tipo de operação. O lugar, que pode ser dentro de casa, com a família ou em um canil, deve ser limpo e os filhotes devem ser bem cuidados e contentes. Você deve ver os pais da ninhada, ou receber uma explicação convincente do por que os pais não se encontram com os filhotes (dê preferência a ver os pais da ninhada). A maioria dos criadores tem os pedigrees dos filhotes, mesmo que eles tenham nascido em outro lugar. Isto é aceitável, a menos que os filhotes tenham sido levados comercialmente para revenda. Você deve ver o pai do filhote, mas algumas vezes isso não é possível, já que alguns criadores viajam longas distâncias para achar o padreador ideal para sua matriz.
Veja o pedigree do filhote
Você deve ver uma cópia do pedigree dos filhotes, com fotos do pais, se ele for de outro canil. O criador deve provar a você que os filhotes são registrados no Kennel Club (pode ser tanto pela CBKC quando pela ACB).
Aprenda sobre problemas genéticos que acometem a raça e os testes para identificá-los
Existem alguns problemas de saúde relacionados à raça, assim como acontece com todas as raças e também com os mestiços. Entre elas está a displasia coxo-femural, a Atrofia Progressiva da Retina (PRA, em inglês) e a epilepsia. Você deve perguntar se os pais da ninhada têm os raio-X dos quadris (para ver se possuem ou não a displasia) e que estão livres desta doença e se ou o pai ou a mãe tenham epilepsia ou se eles tiveram filhotes que desenvolveram esse mal.

Existe um teste disponível para determinar se o cão tem Atrofia Progressiva da Retina (PRA), uma doença que leva à cegueira do cão. Os compradores devem perguntar se os pais tem o teste de DNA para PRA e quais foram os resultados do teste. Os criadores geralmente checam os olhos dos seus cães e os registram como "Fundação de Registro do Olho Canino (CERF, em inglês). Mas isto não significa que o cão esteja livre de problemas na vista.
Além disso, o Registro Genético do Setter Irlandês contém uma lista de todos os cães testados geneticamente e aptos a acasalar. Mas não tem 100% de garantia contra a Atrofia Progressiva da Retina ou qualquer outro problema genético conhecido. Os criadores apenas podem diminuir as chances de que algum mal, ou todos eles, ocorram, através de um cuidadoso acasalamento.
Você é designado, como um comprador em potencial, para uma avaliação da ninhada. Os criadores produzem filhotes com a intenção de melhorar a raça. Eles podem estar criando para que certas características sejam alcançadas. Alguns podem estar procurando pelo cão ideal para exposições, outros para ter o melhor cão caçador, com melhor potencial no campo, enquanto outros ainda podem estar buscando combinar todos os atributos de um cão de exposição, campo e obediência. Outros podem estar interessados em produzir os melhores animais de estimação com temperamento estável e aparência adequada. Qualquer que seja o objetivo do criador, ele deve dizê-las para você.
Uma palavra para quem tem bom senso
Aqui estão algumas advertências: Não aceite a palavra de um criador que lhe garanta um campeão quando a ninhada tem apenas oito semanas de idade. Embora os filhotes pareçam maravilhosos nesta idade, isto não garante que ele venha a ser um excelente cão de exposição, de campo ou de obediência. Não seja pressionado a comprar um filhote se você tem dúvidas sobre a condição da ninhada, da mãe ou do criador. Olhe em volta. Se você desconfia de algo, você pode esperar por um filhote. Não leve o primeiro filhote que você viu a menos que todas as condições sejam boas.
Quase todas as ninhadas têm cães de qualidades diferentes. Dependendo da linhagem, alguns podem se tornar cães de exposição, enquanto outros podem ter faltas secundárias, o que não os impede de serem excelentes animais de estimação. Um filhote de uma dessas ninhadas é muito bom porque você tem a certeza que o criador fez o melhor para produzir cães com uma excelentes aparência, temperamento e saúde.
Selecione bem o filhote
Se você está num lugar onde existam canis da raça, ou que tenha um clube da raça, vá a uma exposição ou a um canil e veja os filhotes. Conheça os criadores e expositores e veja qual está disponível onde você mora. Não tenha pressa. Lembre-se que o filhote fará parte da sua família por bastante tempo, então você deve fazer a melhor escolha possível.
Um bom criador lhe faz perguntas
Não fique surpreso se o criador lhe fizer muitas perguntas sobre como você lida com filhotes. Para ser sincero, fique feliz que o criador se preocupe sobre onde o seu filhote irá viver. Criadores responsáveis gastaram muito tempo, energia, emoção e dinheiro com a ninhada. Eles querem ter certeza que os filhotes irão para lares apropriados, onde eles serão felizes e cuidados por toda a sua vida.

Criadores que vendem filhotes para estimação, os quais ele não considera com qualidade para criação, pode pedir que o comprador castre o filhote. Ou ele pode vender o filhote com limitações escritas no pedigree, o que impede que qualquer futura cria daquele cãozinho tenha pedigree. A maioria das pessoas que compram um animal de estimação ficam felizes com isto e não se importam se o filhote tem características de campeão ou não, contanto que sejam bons animais de estimação.

Escolhendo um Veterinário

Como você escolhe um veterinário? O que buscar em um profissional desta área ou quais perguntas fazer-lhe? Estes são alguns dos fatores a considerar quando estiver escolhendo o veterinário para seu cão.

Você pode encontrar um procurando nas páginas amarelas, na internet ou por propaganda boca-a-boca. O método mais eficaz é perguntar aos amigos e/ou vizinhos quais veterinários eles vão e para recomendações.

No meu caso, perguntar não surtiu efeito. A maioria das pessoas que conheço levam os cães em um veterinário aqui pertinho, mas que sequer tocou na Suzie quando a levamos para ser examinada. Olhou de canto de olho, não fez nada!

O que funcionou para mim foi visitar uma clínica, perto de casa também, e conversar bastante com o veterinário. Hoje posso dizer que ele é o anjo da Suzie, está sempre presente e disposto a me ajudar com qualquer probleminha simples, que eu, sempre preocupada, acho que é um bicho de sete cabeças.

Perigo dos Gravetos e Ossos

Alguns donos conseguem muito bem dizer “Não” aos seus cães. Outros não. Cães que sabem o significado desta palavra irão parar (pelo menos é o esperado) de fazer qualquer coisa que estiverem fazendo, tais como fugir ou começar a roer algo, como um graveto.

Ossos são muito ruins e causam o maior número de visitas de emergência ao veterinário por ficar enroscado na boca do cão ou entre seus dentes.

Esta é a segunda causa mais comum – um graveto – enroscado no céu da boca do cão. Consegue vê-lo nas fotos? (Está enroscado de atravessado no céu da boca do cão).














Aqui outra foto com as setas apontando o graveto.

















Este é apenas mais um exemplo de uma emergência não planejada e cara. Este cão, levado à emergência, chorava e cutucava a boca com as patas. Ele estava tão “doido” que o dono não conseguia examinar a boca do cão em casa, levando-o ao veterinário. O cão precisou ser sedado para que sua boca pudesse ser examinada e para o veterinário achar o problema (o graveto).

O graveto foi removido com sucesso e o cão ficou bem, mesmo o graveto tendo lacerado suas gengivas.

Para aquelas pessoas, foi um dia inesperado e caro. A taxa de emergência, sedação, remoção do graveto e antibióticos teve um custo total de pouco mais de 400 reais. Para alguns donos, é um preço caro. E esta é considerada uma emergência barata, em comparação com várias outras.

Por isso, pensem bem antes de fazer seu cão brincar de buscar um inofensivo graveto no parque e de dar um osso natural para eles roerem. Prefira bolinhas, frisbees e outros brinquedos próprios para cães e ossos de couro comestível. Seu cão e seu bolso agradecem.

Fonte: Dog Crazy Newsletter.

Resumo do livro "So Your Dog's Not Lassie" Cap. 1: Parte III

Níveis de Energia
Baixo Nível de Energia
Cães com baixo nível de energia geralmente são difíceis de motivar. São maravilhosos para o convívio diário porque são calmos, geralmente esperam que o dono proporcione a ação. Quando o tempo está gostoso eles preferem se deitar ao invés de fazer alguma coisa. Excitá-los para executar algo requer esforço Hercúleo.

Os cães de baixa energia normalmente:
* são fáceis de lidar
* vivem na paz
* preferem que o dono instigue a farra e as brincadeiras.

Estes cães são um desafio. O dono deve estar sempre super animado e geralmente seus esforços serão recompensados com apenas um leve abano de cauda. Se você se deixar afetar por isso e perder o entusiasmo, o cão certamente desistirá de fazer qualquer coisa.

Alto Nível de Energia
Se você tem um cão com alto nível de energia, sabe como é ver um animal correr tão rápido pela sala e pensar que um dia ele não mais respeitará a lei da gravidade e começará a correr nas paredes. Estes cães parecem máquinas que nunca param. Se você conseguir acalmá-los e deixá-los focados no trabalho, se tornarão companheiros maravilhosos e ótimos cães.

O cão de alta energia:
* raramente dorme, ou pelo menos parece
* se excita com qualquer estímulo
* está sempre pronto para a ação e a iniciará se as coisas ficarem calmas demais.

CUIDADO! Evite correções e elogios em voz alta e com excitação. Elas aumentam o estresse e níveis de excitamento do cão de alta energia e criam uma atividade ainda mais frenética. Mantenha os movimentos lentos e a voz baixa. Elogie baixinho. A comida geralmente ajuda a manter o foco.

Instinto de Caça
Todos os cães, sendo carnívoros e animais de matilha, têm instinto de caça. Este instinto é maior em determinadas raças. Na raças de caça, por exemplo, esta característica pode ser maior que todas as outras.

Cães com forte instinto de caça:
* cheiram muito o chão ou o ar
* se excitam com objetos em movimento
* chacoalham e “matam” objetos
* perseguem aves, gatos etc
* mordem seus pés quando você se move.

Claro que o adestramento pode ser difícil quando um cão persegue qualquer coisa que se mova e trabalhe com seu nariz grudado no chão. Para ele é muito difícil se focar em você. Por outro lado, a maioria destes cães facilmente buscam e adoram exercícios de movimento e brincadeiras. Com um pouco de trabalho ele podem facilmente se focar no alvo desejado.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Qual seria o resultado se...?

Oi gente!

Há um tempo recebi um e-mail de uma lista norte-americana sobre Whippets e Galgos em geral. Uma das criadoras fez algumas montagens de seus belos Whippets com alguns animais selvagens, para ver qual seria o resultado se um Whippet tivesse filhotes com eles. Vamos ver no que deu?

Whippet com falcão. Hummm... Eles iam gostam de poder voar, não é mesmo?

Duas versões de Whippet com Elefante. Acho que seriam pesados demais.

Whippet com Zebra. Não ficou divertidíssimo?

Por último, mas não menos importante, Whippet com Girafa. Ficou ou não um arraso? Sabe que uma criança na rua já me parou para perguntar se eu estava passeando com um filhotinho de girafa? risos.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

"So Your Dog's Not Lassie" - Cap. 1: Parte II

Vamos para mais uma parte do resumão do livro? Meus comentários seguem em itálico, ok?


Boa leitura e até a próxima atualização!

Características comportamentais: ame-as ou odeie-as
Ainda bem que nem todos os cães são a Lassie! Se você está lendo este artigo, é porque provavelmente gosta de cães que pensem por si sós. Mas, enquanto nós admiramos nossos cães espertos, também gostaríamos de levá-los junto conosco a diversos lugares, apresentá-los a nossos amigos e, quem sabe, exibi-los, seja em exposições ou competições (obediência, agility etc). Todos estes objetivos podem, sim, ser alcançados!

Independência, dominância, inteligência, determinação, níveis de energia altos/baixos, instinto de caça e sensibilidade ao toque podem interferir no adestramento. Todos os cães apresentam algum nível destas características. O cão “difícil” pode ter uma ou mais delas. A intensidade das características determinam quão difícil o cão será. Conforme lê, preste atenção em quais características você reconhece em seu cão.

Independência
Provavelmente é a característica mais comum nos cães “difíceis”. Eles podem tanto ficar conosco como nos deixar, na maior! Mas isto não quer dizer que eles não nos amem, só mostra que eles têm vida própria.

Um dos fatores que tornam um cão independente é o instinto de matilha. Um cão com alto instinto de matilha interage com ela e cumprem seu papel individual designado pelo líder ou outros membros da mesma. Como os cães dos grupos de trabalho, esportivo e pastores tendem a ter um alto instinto de matilha, eles respondem bem aos nossos comandos. Por outro lado, um cão com baixo instinto de matilha não tem uma necessidade grande de ser parte da mesma ou de agradar seus donos.

Um cão desses reluta em vir prontamente quando chamado ou nos seguir no comando “Junto”.

Mas a independência tem as suas vantagens, com certeza! Esses cães podem ser deixados sozinhos. Se sentem confortáveis nos exercícios de “Fica”. Não entram em pânico em situações estranhas.

Os cães independentes podem:
- ser indiferentes a pessoas ou outros animais;
- não gostar de ser acariciado;
- reclamar enquanto cuidamos de sua pelagem;
- gostar de ficar sozinho;
- virar a cara quando damos uma bronca básica nele.

O cão independente não pode ser tratado brutalmente. Sabendo isso agora, você poupará frustração. Ele deve ver que qualquer esforço que ele faça será recompensado.

Donos que têm sucesso com seus cães independentes dispensam o ditado “o dono é o mestre e o cão o servo”. Ao invés disso, sabem que o respeito deve ser mútuo.

DICA!! O dono deve criar um cenário do tipo “todos ganham” com o cão independente. Ao começar o adestramento, o cão deve acreditar que será muito divertido e que ganhará alguma coisa. Convença-o que o adestramento é um jogo e que ele será muito bobo se não quiser brincar. Aqui eu faço isso com a Suzie, faço os comandos como se estivéssemos brincando mesmo. Apesar de ela não se enquadrar exatamente na categoria dos cães independentes, ela sabe que ganhará recompensas, que o adestramento é um jogo (tanto que não uso guia nem coleira quando estou em locais seguros e estou “brincando” com ela) e ela se diverte pra caramba. Chega a dormir horas seguidas depois. Nossa relação também é baseada no respeito, e não na servidão.

Corrigindo o cão independente
Há séculos usam-se elogios para motivar os cães. Mais recentemente, o reforço positivo tem se tornado cada vez mais popular e usam-se também petiscos, brinquedos e outras recompensas que o cão gostar.

Mas, tudo tem um lado “negro”: elogios e outros motivadores positivos têm sido usados em conjunto com corretivos físicos ou métodos brutos de adestramento. As pessoas dão trancos nos pescoços dos cães, algumas até enforcando-os. Alguns adestradores apertam as orelhas do cão ou gritam muito com ele se ele não responder. Enquanto estas estratégias podem funcionar com alguns, não funcionam com todos os animais. Os animais que não respondem a estes métodos brutos são taxados de “não adestráveis”. Os adestradores não percebem que é o método, não o animal, que interfere no adestramento.
Sou prova viva disso, gente... já conversei com dois adestradores, e ambos falaram que os Whippets não são adestráveis, são burros demais pra aprender e não trabalhariam com a Suzie. Eu perguntei o motivo e nenhum soube me responder. Perguntei se eu poderia ver uma aula deles, nenhum quis deixar. De um eu vi escondida... risos. Ele realmente usa estes métodos brutos de adestramento, e fiquei muito feliz dele não querer pegar a Suzie. Com certeza ela não seria essa cachorrinha confiante em humanos que é hoje se tivesse ido parar nas garras do lobo mau. Por isso decidi fazer tudo sozinha, autodidata mesmo. Hoje, esse adestrador fica bobo de ver como a Suzie é comportada, e eu nunca precisei bater ou gritar com ela pra ensinar ou corrigir alguma coisa.

Não são apenas as raças “difíceis” que não respondem à força. Correção junto com recompensas falham com cães tímidos, sensíveis ou dominantes de qualquer raça, mesmo das mais tradicionais em adestramento. Um pastor tímido congela quando lhe é dado um comando.

O uso de métodos físicos leva muitos cães independentes a virar “resistentes passivos”. Ou seja, o cão se senta e não faz absolutamente nada. Por exemplo, se seu cão anda bem devagar quando vocês estão trabalhando o “Junto” (na guia), a correção usual é dar trancos repetidos na guia, seguidos por elogios. Em muitos casos funciona e o cão faz um bom trabalho. Mas tire a guia e tudo muda de figura! Sem ela, o cão fica cada vez mais atrás de você (isso se ele não ficar sentado lá no começo e nem se mover). O cão não aprendeu a andar junto. Ao invés disso, ele aprendeu que deve ficar com você ENQUANTO usa a guia.

CUIDADO!! Correções físicas (bater e gritar com o cão) podem levar à resistência passiva, uma resposta muito difícil de contornar depois.

Dominância
Enquanto um cão independente ignora seus comandos, um dominante pode rosnar para você. “Ousa me desafiar? Então, vou mostrar pra você...”. A dominância é extremamente comum em raças de luta e guarda, além de nos cães de caça criados para caçar sós. Muitas das características que tornaram estes cães bem sucedidos (sobreviveram) não o tornam fáceis de adestrar. Em uma briga por sobrevivência, não há espaço para um cão que recue. Este tipo de cão é um líder natural. Se o dono não se estabelecer claramente como líder desde o começo, o cão irá pegar este papel para ele. E onde o dono fica nessa história? Abaixo do cão na hierarquia. Estes cães tendem a não ouvir seres “inferiores”, que agora incluem seus donos.

A dominância, porém, se transforma em comportamentos positivos. Líderes naturais geralmente se mantém calmos, ficam tranqüilos quando deixados sozinhos e não têm medo de situações novas. Lidam com as correções sem se estressar, mas requerem pulso firme (sem ser necessária força física).

DICA!! Primeiro se estabeleça como líder da matilha antes de começar o adestramento.

Os cães dominantes geralmente mostram comportamentos defensivos, tais como:
- proteger comida, território, brinquedos etc;
- rosnar e avançar quando não deixamos que façam suas vontades;
- desejo de brigar;
- se mantém firmes em situações novas ou assustadoras.

Apesar da possível ameaça que pode ser, um cão dominante pode ser muito bem adestrado, se o dono se estabelecer como líder.

Tudo depende de você. Você pode mostrar que é o líder fazendo o cão se sentar ou deitar antes de dar-lhe qualquer coisa que ele queira: comida, carinho, brinquedos, passeios.
Eu faço a Suzie fazer um monte de coisas antes de comer, antes de receber carinho quando chego em casa, antes de passear. Mas faço isso numa boa, sem gritar e nem nada, só pra ela se sentir útil, trabalhando pra conseguir o que precisa e/ou deseja. E vocês precisam ver o brilho nos olhinhos de jabuticaba dela ao fazer o que eu peço (e também a alegria da Letícia, ela fica toda eufórica, gargalhando e chamando a Suzie – até ela já fala pra Suzie sentar, deitar, dar a patinha... risos).

CUIDADO!! Evite confrontar o seu cão dominante usando força física. Eles podem reagir e lhe machucar seriamente, ao invés de se submeter.

Inteligência
Por que um cão inteligente é difícil de treinar? Fácil. Muitos dos caçadores e lutadores dependiam da sua capacidade cerebral para sobreviver. O cão precisava analisar e aprender com cada oponente e de cada experiência. A inteligência combinada com a independência e/ou a dominância capacita o cão a “ler” nosso humor, saber até quando podem nos pressionar e a nos agradar. Quando você tem um cão com estas três características, você tem também um cão que cria suas próprias variações do comportamento desejado.

As raças “fáceis” não tomam grandes decisões: os donos o fazem. As raças “difíceis” podem ser muito inteligentes. Inteligentes demais para nós.

DICA!! O cão inteligente precisa de estímulos. Como a rotina pode se tornar entediante, você deve incluir variações no adestramento. Faça jogos que encorajem o cão a pensar: esconda brinquedos, seguir trilhas de odor. Use sua imaginação! Aqui eu uso muito a imaginação. Eu me escondo e ela tem que me procurar; escondo petiscos e brinquedos pela casa; coloco petiscos em locais de difícil acesso pra ela usar a cabecinha e achar um jeito de pegá-los (sempre acha), além das brincadeiras de adestramento, claro. Isso quando tenho tempo, não é sempre, infelizmente. Mas também a estimulo nos passeios diários, deixando-a cheirar, interagir com outros cães.

Existe um Einstein canino em sua casa? Sinais de inteligência:
- habilidade para achar uma saída através de uma barreira (como uma cerca);
- encontra mil e uma maneiras de se meter em confusão;
- responde aos nossos comandos baseado na avaliação do nosso humor (com certeza – eu nem penso em fazer nada com a Suzie quando estou cansada, irritada... sei que ela não fará de jeito nenhum!);
- habilidade de compreender muito rápido as palavras;
- uma curiosidade que o faz explorar, escapar e observar suas ações bem de perto se ele as achar interessantes (aqui a Suzie acha super interessante eu cuidar da Letícia: dar banho, trocar fralda, levar na privadinha, dar de comer; além de achar interessante eu digitar, lavar louça, fazer comida... ta sempre me observando. Brinco que é “A Sombra”).

Determinação
Determinado é o cão que, quando focado em alguma coisa, é difícil de distrair. Este cão pode não ouvir os comandos porque está prestando atenção naquele Poodle do outro lado da rua. Nossa, parece a descrição da Suzie... risos. Nunca vi ela ficar surda do jeito que fica quando foca em alguma coisa. O de vocês é assim também?

DICA!! A repetição paciente de comandos, sem muita variação, geralmente é bem sucedida. Aja como se você estivesse se divertindo e brinque com o cão durante as aulinhas de adestramento.

Quando um cão determinado está roendo o sofá, você pode até conseguir distraí-lo temporariamente com um brinquedo ou petisco, mas, logo depois, ele volta pro sofá para terminar o serviço de tapeceiro!

O cão determinado:
- volta àquela velha idéia, mesmo quando você achava que tinha distraído-o com sucesso;
- ignora correção física – no meu caso, é quando estou andando e puxando (sem dar trancos, nem enforcando, só pra lembrá-la que ela está passeando, e não caçando) ela pra continuar, mas ela anda com a cabeça voltada pro “gatinho, mamãe, quero pegar o gatinho!!!!”. Depois, ela suspira e como que diz “ta bom, o gatinho foi embora mesmo. Onde paramos?”.
- mostra comportamento obsessivo (buscar a bolinha 75 vezes, etc);
- arruma sempre um jeitinho de fazer alguma coisa, mesmo que demore três semanas.

O lado positivo: uma vez que você tenha ensinado algo a ele, geralmente ele executa o comando nas mais diversas condições. Não se abalam com acidentes ou erros no adestramento depois que aprenderam um comportamento.

CUIDADO!! Evite correções duras. O cão pode estar focado em outra coisa e não ter percebido que você deu um comando. A correção parecerá injustificada ou injusta, o que levará o cão a não mais confiar em você, prejudicando tanto o adestramento quanto os laços que lhe unem a ele.

sábado, 1 de novembro de 2008

Resumo do livro "So Your Dog's Not Lassie": Cap. 1 - parte I

Oi pessoal!

Vou começar mais um resumão de um livro que considero excelente, principalmente para quem tem aqueles cães considerados difíceis de treinar. Espero que gostem de mais estes textos e que sejam úteis a todos, como tem sido pra mim.

Por que meu cão é tão difícil de treinar?

A carinha de urso de um filhote de Chow-Chow faz qualquer um derreter. Quem resiste voltar para casa sem ele?

“Encontrei um adorável Beagle!”, alguém canta. “Ele é tão fofinho, tão curioso. Não tem muito cheiro, tem o tamanho ideal e tenho um quintal legal em casa...”. Então, para na pet shop e leva o filhote pra casa.

Algumas pessoas não gostam de cães focinhudos. Adoram Bulldogues e acham que é a raça mais confiável com crianças. Ana tem um bebê e um filho de quatro anos e quer uma raça calma e forte, mas afetuosa. É o motivo exato para ir até o criador.

Alguns meses depois, estas pessoas estão matriculadas em aulas de obediência canina, aterrorizadas. Ficam pálidas quando todos os Poodles e Labradores do grupo sentam imediatamente sob comando. Olham em volta, nervosos, ameaçando e implorando aos cães para obedecer antes que alguém perceba. Quando o curso acaba, o instrutor sorri ligeiramente enquanto entrega os diplomas.

Estas pessoas são piores em ensinar os cães que os outros donos? Pode ser. Mas, os donos devem reconhecer que algumas raças são mais difíceis. As características que atraem estes donos para este tipo de cão, geralmente são as mesmas características que interferem no adestramento. A carinha de urso do Chow-Chow esconde uma personalidade distante, indiferente. A curiosidade insaciável e a inteligência do Beagle o fazem surdo aos comandos do dono. E tentar fazer com que o preguiçoso Bulldogue se levante faz com que os donos arranquem os cabelos. Na verdade, a maioria dos cães dos grupos não-esportivo, terriers e hounds (nos quais todos os cães descritos acima fazem parte) são conhecidos por sua relutância em reconhecer a autoridade. Na maioria das vezes, esta relutância é interpretada como estupidez.

Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cães relaciona as raças de cães em 79 posições no que ele chama de “inteligência de trabalho e obediência”. A maioria dos cães que pertencem aos grupos não-esportivo, terrier e dos hounds estão no fim da lista. O Chow-Chow está na 76ª posição; o Beagle em 72ª e o Bulldogue na 77ª. O Border Collie está em primeiro lugar, enquanto o Afghan Hound está em último. Não é a falta de inteligência que torna o cão difícil de treinar.

Enquanto Coren relaciona a palavra “inteligência” com facilidade de adestramento, várias passagens de seu livro deixam claro que ele não acredita que a facilidade de aprendizado tenha a ver com a “potência cerebral”.

Adestramento é um termo muito mais complexo, pois depende do equilíbrio das características de cada cão como indivíduo. Um cão difícil de treinar pode ser muito inteligente. Também pode ter mais características de personalidade que geralmente associamos aos humanos: determinação, independência e nível de energia (baixo ou alto).

Cães trabalham para os humanos
Somente neste século os cães de estimação ultrapassaram em número os cães de trabalho. Por séculos os cães tornaram nossas vidas mais fáceis, seja caçando, guardando, pastoreando e lutando. Seu propósito primário era nos ajudar a sobreviver, geralmente se sacrificando ao fazê-lo. Alguns destes cães de trabalho foram criados especificamente para interagir perto do dono, esperando por suas ordens antes de fazer qualquer coisa. O Border Collie aprende vários comandos que lhe dizem para ir para a esquerda, direita, circular etc. Os Pastores acompanham a polícia há tempos. Ao encontrar um criminoso, o cão trabalha sob comando do policial, esperando suas ordens para atacar, perseguir e largar.

Por outro lado, as raças dos grupos não-esportivo, terrier e hounds faziam o trabalho sozinhas. Eram simplesmente soltos para fazer o que sabiam – sem direção alguma. Os terriers, criados para caçar roedores, eram soltos para pegar os ratos e matá-los. Uma raça criada para brigas não poderia ficar no ringue esperando ordens de seus donos. O Beagle e outros hounds se separam de seus donos quando em perseguição à presa. Nas florestas densas e escuras, confiavam apenas neles mesmos. Do jeito que estes cães eram empregados, os criadores escolhiam aqueles que tinham melhor poder de decisão para procriar, tornando as próximas gerações mais competitivas, caçadoras e lutadoras.

Agora, estes mesmos cães vivem em nossas casas. Enquanto eles sonham com atos heróicos, nós queremos que eles venham e busquem coisas para nós. Podemos pensar “Por que você não é igual a um cão pastor?”. As raças independentes tendem a não ingressar nas regras da casa nem na liderança da matilha. No topo da hierarquia está o líder, aquele que tem o que quer quando quer. Os cães geralmente reconhecem seus donos como os líderes. Mas os instintos das raças independentes dizem que eles não precisam reconhecê-lo necessariamente. Então, quando você dá um comando a eles, não raro eles não o obedecem.

Os pastores ou retrievers, por outro lado, simplesmente AMAM agradar seus donos.

Muitos livros sempre escrevem que “os cães adoram agradar os donos”. Mas a verdade é que nem todos os cães são assim.

O problema não é fazer com que o cão independente entenda seus comandos, mas fazê-lo se importar com eles. Para torná-lo motivado, ele deve ganhar alguma coisa. Muitos cães ditos difíceis entendem o que você quer, mas não o fazem porque simplesmente não é o que eles querem. O dono, então, deve reajustar não apenas sua atitude, mas também sua abordagem, seu método, com cães deste tipo. Aqui, mostraremos como você pode convencer seu cão que, ao trabalharem juntos, ambos se beneficiarão.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Cão Idoso

Com o desenvolvimento da medicina e da tecnologia, os cães, assim com os humanos, estão vivendo mais e aproveitando melhor a terceira idade, de modo ativo. A expectativa de vida do cão depende da raça, geralmente raças maiores têm uma expectativa de vida menor (8 a 10 anos) e mostram sinais de envelhecimento mais cedo que algumas raças pequenas, que podem viver de 17 a 20 anos.

Assim que o processo de envelhecimento começa, você começará a notar ao menos algumas das seguintes mudanças. Geralmente o nível de atividade cai e o cão passará mais tempo dormindo e descansando do que quando era mais novo. Eles também desenvolvem rigidez nas suas juntas, é provável que tenham apatia e podem sofrer de períodos de constipação. A visão e a audição podem começar a falhar e eles podem se tornar menos tolerantes e geniosos em comparação com o que eles sempre foram. E mais, ossos quebrados e machucados demorarão mais para cicatrizar e eles se tornarão menos capazes de suportar calor intenso, frio, fatiga e mudanças na sua rotina diária normal. Tudo isso são sinais normais de envelhecimento que a maioria dos cães irá passar, em maior ou menor grau, dependendo do indivíduo e da qualidade da alimentação e cuidados que o cão recebeu durante toda a sua vida.

Assim que seu cão envelhecer, existem algumas coisas importantes para levar em consideração tornar o seu cão idoso mais confortável:

- Proporcione exercícios suaves regulares - deixe o seu cão escolher a quantidade de exercício.
- Tenha certeza de que a cama de seu cão é macia, bem acolchoada, livre de correntes de ar e seca.
- Providencie uma roupinha de cachorro para o inverno.
- Ensine seus filhos como cuidar do seu cão idoso.
- Não faça nenhuma mudança repentina na dieta (ao menos que seja recomendada pelo veterinário).
- Reduza a quantidade de comida dada (devagar!) conforme diminua a atividade, para prevenir a obesidade.
- Grades de bebês podem ser usadas em escadas, se elas se tornarem um perigo para o cão.
- Coloque pisos anti-derrapantes no caminho, se você tiver um piso escorregadio. Ossos quebrados são geralmente causados por quedas em superfícies escorregadias.
- Permita que o seu cão tenha um lugar tranquilo onde ele possa se refugiar para tirar uma soneca, quando precisar de uma.
- Para cães de grande porte - eleve as tigelas de água e comida para que o cão não precise se abaixar desconfortavelmente para comer ou beber.
- Não deixe de dar atenção ao seu cão só porque ele está menos ativo ou menos envolvido nas atividades com a família.
- Tenha uma portinhola instalada - o controle de suas necessidades é um pouco mais reduzido em cães mais velhos, mesmo se ele sempre foi excelente em casa.
- Se o seu cão possui calos em seus cotovelos, passe vaselina neles - isto ajuda a prevenir que os calos rachem e fiquem infeccionados.

Com o envelhecimento, os cães ficam mais propensos a terem problemas de saúde, por isso, check ups regulares no veterinário irá garantir que qualquer problema de saúde seja descoberto e tratado mais cedo, o que aumentarão as chances de total recuperação ou, pelo menos, prevenindo uma posterior deterioração.

A seguir, uma lista dos sintomas que são sinais claros de condições que requerem uma rápida atenção veterinária - deve-se lembrar que não restam dúvidas que um cão mais velho pode piorar em uma velocidade alarmante se não for tratado o mais rápido possível.
- Vômitos.
- Recusa de comida.
- Mudanças na sede (para mais ou para menos).
- Inquietação ou gemidos sem motivos.
- Excesso de salivação.
- De repente, uma abundante queda de pêlos.
- Olhar espantado, fixo e vítreo.
- Abdômen protuberante.
- Incapacidade de ficar em pé.
- Se encolher, rosnar ou morder quando tocado.
- Qualquer dor óbvia.
- Tropeçar, desajeitamento ou colidir em coisas repentinamente.
- Convulsões ou ataques.
- Letargia repentina.
- Dificuldade de respirar, ou uma respiração muito ruim.
- Tosse.
- Sangue na urina ou nas fezes ou mudanças em seus hábitos sanitários.

Quanto chega a hora...
Infelizmente, nem todos os cães falecerão sem dor e dormindo em paz. O dono geralmente encara uma situação de agonia na decisão da eutanásia. Para fazer com que a decisão seja mais fácil de enfrentar,você pode colher todas as informações possíveis sobre as condições do seu companheiro, tratamento possíveis e resultados esperados, o nível da dor que o seu cão irá experimentar devido às condições e à qualidade de vida esperada para o seu cão durante o tratamento. Seu veterinário será capaz de responder quaisquer perguntas que você venha a ter, e lhe dará sua própria opinião sobre as condições de seu cão. Se o prognóstico não é bom (e você tem tempo porque o seu cão não está sentindo dor) você pode querer ter uma segunda opinião, para lhe ajudar a tomar a decisão.

Em muitos casos, amor e consideração pelo seu cão pode ser tão grande que você queira insistir com seu melhor amigo. Não é justo submeter o seu cão a tratamento atrás de tratamento se o prognóstico é muito pobre e o seu cão está sofrendo, visivelmente. Nestes casos, em que a decisão pode ser muito difícil porque sentimentos estão envolvidos, é melhor dar ao seu amigo leal uma morte sem dor e digna, ao invés de prolongar seu sofrimento e deixar a natureza seguir o seu curso lentamente.

E lembre-se... seu cão estará lhe esperando na Ponte do Arco Íris.

Fonte: Dogsites

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Irmão mais novo do Canto dos Bichos

Oi pessoal!

Este post é para avisar a todos que o Canto dos Bichos ganhou um irmãozinho: o Confraria dos Galgos, um site dedicado a todos os Galgos, raças de cães imponentes e pertencentes ao grupo 10 da FCI / CBKC e dos grupo dos Hounds no AKC / TKC.

Este site é um pouco diferente: é comunitário. Como assim, comunitário? Simples: aqueles apaixonados por esta raça, donos, criadores, veterinários que os atendem podem participar, postando matérias. Sim, postando matérias. No próprio site há explicações de como fazer isso. E não se acanhem: podem publicar. Também não estranhem o fato de os textos serem revisados no final. Somos uma equipe de 3 (no momento) e até mesmo nossos textos são revisados por cada membro da equipe, as administradoras.

Visitem, publiquem, divulguem. Os Galgos merecem ser reconhecidos e desmistificados!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Por que brincar é importante para os cães?

E por que não seria? Para os cães e os humanos, não há diferença em brincar. É ótimo para dar uma pausa nas atividades mentais, uma boa atividade física e bom para aliviar o estresse. Física, mental e emocionalmente, é saudável.

Seja buscando uma bolinha no quintal ou correndo com o dono, os exercícios ou brincadeiras são vitais, pois ajudam o cão a extravasar a energia acumulada. Sem esse “escape”, eles podem ter problemas de comportamento que variam de destruir objetos a ansiedade de separação.

Assim como o cão preguiçoso se beneficia de uma voltinha no quarteirão, o cão que tem tendência a destruir o sofá ou cavoucar o jardim encontrarão a válvula de escape nas brincadeiras e nos exercícios. Geralmente, estas atividades física são parte importante na resolução de problemas de comportamento.

Brincar é muito bom para os cães poderem entrar em contato com seus “comportamentos naturais”.

15 minutos de alegria
A falta de brincadeiras pode ser um problema comum para cães cujos “pais” trabalham fora. Ainda assim, fazer o cão se exercitar através de brincadeiras nem sempre significam caminhadas que durem horas ou um uma série de atividades caninas: qualquer nível ou atividade tem o mesmo propósito.

Para o dono comum, buscar a bolinha é um bom jogo, principalmente se o cão recebe recompensas. Esta atividade não leva muito tempo – poucos cães agüentam mais que 15 minutos de correr atrás da bolinha de tênis ou do Frisbee.

Não exagere
Embora seja bom para um cão saudável correr 5 quilômetros com seu dono, não é necessário que todas as brincadeiras sejam interativas, seja com o dono ou outros cães. Aliás, há alguns efeitos colaterais entre dois cães que brinquem juntos, ou um dono que brinca com um cão cheio de energia acumulada.

Brincar com outros cães pode ser bem rude. Quando brincamos com nosso cão do modo como ele brinca com outro cão, podemos nos meter em encrencas. Eles gostam de usar a boca. Quando brincam com outros cães, usam suas bocas: mas essas mordidas não machucam os cães, mas com certeza nos machucam.

Ao brincar junto com um cão cheio de energia, é importante ter regras. O cabo-de-guerra é um ótimo jogo, mas deve haver regras bem específicas para não ser perigoso. Afinal de contas, não é novidade que um cão fique super entusiasmado com o jogo e o dono vire parte da disputa, podendo resultar em mordidas. Ao buscar a bolinha é menos provável que nos machuquemos.

Donos que querem que as brincadeiras sejam algo mais que simplesmente gastar energia podem inscrever seus cães em aulinhas de agility. É uma atividade que a maioria dos cães adora. O agility tem vários obstáculos para os cães, como em provas de hipismo, onde o cão deve passar corretamente por todos eles sem cometer faltas. Está se tornando um esporte popular. A maioria das aulas requer um comprometimento de várias semanas.

Por todos os benefícios físicos e emocionais que as brincadeiras proporcionam ao cão, existe uma brincadeira ruim? Talvez. Por definição, brincar não é ruim, mas pode-se tornar exagerada e ficar ruim.

Comece com uma boa dieta
Todas as atividades físicas prescritas para cães são baseadas assumindo-se que o cão seja saudável. A habilidade de agüentar as brincadeiras mais extenuantes começa com a dieta do cão. Existem alimentos que contribuem para a hiperatividade, enquanto outros para a letargia. Quanto melhor a dieta do cão, mais saudável ele será.

É importante notar que, no mundo das brincadeiras caninas, tamanho não é documento. Só porque determinada raça de cão é maior que outra não quer dizer que ele precise de mais exercício ou brincadeiras. Os Terra Novas, por exemplo, são uma das maiores raças do mundo, mas precisam de bem menos exercício que raças menores, como o frenético Jack Russell Terrier.

Especialistas também recomendam estabelecer horários para as brincadeiras – assim como fazemos com crianças. Isso lhe ajudará a estruturar uma rotina, a qual o animal esperará (e sabemos que cães gostam de rotina). Não se assuste se seu cão ficar chateado se você pular uma sessão – e tirá-lo do sofá.

Fonte: PetPlace.com
Tradução: Fúlvia Zepilho de Andrade

domingo, 12 de outubro de 2008

Bichos nojentos que transmitem doenças

Você sabia que as pulgas não apenas incomodam, mas também perigoas? Elas são mais que apenas insetos que picam e sugam sangue: elas também podem transmitir doenças aos cães!
A doença mais comum é a dermatite alérgica a picada de pulgas. Alguns cães são alérgicos à saliva e apenas uma mordida o fazem sofrem bastante. Cães com este tipo de alergia se coçam tanto que perdem pelos na região da picada. Alguns chegam mesmo a se coçar tanto que chegam a sangrar. A Suzie não perdia pelos, mas as feridas sangravam de tanto ela coçar, algumas até formavam pus. Uma judiação, mas agora ela está livre das pulgas!


Outra doença transmitida pelas pulgas são os vermes. Eles infecta o cão depois que ele ingere a pulga que tem a larva do verme. Depois da ingestão, a larva se desenvolve no trato gastrointestinal do cão. Quando adulta, a cabeça do verme "gruda" na parede intestinal e, periodicamente, pequenos segmentos em forma de ovo se partem e saem pelo reto e ânus.


A melhor maneira de prevenir ambas as doença é prevenir as pulgas! Existem muitos medicamentos preventivos eficazes no mercado com este propósito. São um pouco caros, mas melhor prevenir que remediar.


Lembre-se que alguns medicamentos permitem que a pulga pique o cão uma vez e morra ao sugar seu sangue; outros matam a pulga quando ela se aproxima do cão. O primeiro medicamento não é indicado para cães que têm alergia à picada de pulga, pois ele não pode sequer ser picado. Converse sempre com seu veterinário, como nós aqui de casa fazemos. Ele, depois de você, é o melhor amigo do seu melhor amigo!

sábado, 11 de outubro de 2008

Mais adestramento, por favor!!


A maioria dos donos responsáveis dá ao cão, ou filhote, aulas de obediência básica e socialização. Claro que também lhe ensinam truques, já que é divertido. Depois disso, geralmente paramos de treinar o cão pelo resto da vida dele: afinal, ele aprendeu o que precisava.

Isso pode ser verdade mas, se você quer um cão mais feliz e esperto, continue o treinamento durante toda a vida dele. Para ele, o adestramento lhe dá três dos grandes prazeres da vida: passar tempo com você, agradar você e ser recompensado com um petisco. Dependendo do que você estiver ensinando, o adestramento pode incluir algumas das coisas favoritas dele, como correr, perseguir ou pular.

Seu cão não precisa ser um gênio. Um cão de inteligência mediana consegue entender cerca de 165 palavras! Quanto mais você ensina seu cão, mais ele aprende como aprender. Ele não precisa ser um filhote. O ditado "você não pode ensinar novos truques a um cão velho" não é verdadeiro. Qualquer cão, de qualquer idade, que é fisicamente capaz e mentalmente alerta tem a capacidade de aprender algo novo.

Geralmente se começa o aprendizado quando o cão tem de 8 a 16 semanas. Esta é a melhor fase para ensiná-lo os comandos básicos (senta, deita, fica, vem), além de dar ao cão um bom padrão de aprendizado. Ele se torna capaz de resolver problemas por si só e é interessado em aprender. Se você não começou o adestramento nesta idade, não há problema: ele pode aprender em qualquer fase da vida, apenas demorará um pouco mais.

Não importa o que você irá ensinar ao cão. Importa, sim, o tempo que você passa com ele, estimulando sua mente e dando-lhe um propósito na vida. Você pode ensiná-lo tudo quanto for truque para o seu divertimento - ele não se importa. Ele simplesmente adora a sua alegria ao ver como ele executou o comportamento (e o petisco que segue depois!).

Você também pode ensinar tarefas práticas - coisas que lhe ajudam em casa. Muitos cães, na verdade, preferem fazer trabalhos para você do que simplesmente deitar no sofá e não fazer nada o dia inteiro. Um exemplo: você pode ensinar seu cão a ajudar-lhe com as compras do mercado, pedindo que ele pegue itens que não quebram se ele o pegar, ou pegar o jornal para você.

Existem várias coisas que você pode ensinar ao seu cão: trazer o controle remoto, achar as chaves, procurar a mamãe (esse a Suzie AMA fazer), colocar algo no cesto. Pode parecer divertido ter um cão que faça estas coisas, mas os cães de serviço fazem coisas deste tipo todos os dias para ajudar seus donos descapacitados. Eles são perfeitamente capazes, e adoram ajudar.

A maioria das raças foi criada para o trabalho. Dá-lhes prazer e um senso de responsabilidade ter um trabalho a fazer. Cães que se comportam mal ou se tornam destrutivos geralmente o são devido à frustração, já que eles têm uma necessidade inata de fazer alguma coisa, e não há o que fazer.

Olhe para seu cão, repare em seus olhos e linguagem corporal depois que ele pula um arca, busca uma bolinha ou rola - ele está feliz e adorará fazê-lo de novo, de novo e de novo. Sua mente está sendo estimulada. Esta alegria pode acontecer com cada novo truque, toda vez que ele o executar.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Já escovou os dentes do seu cão hoje?

Não somente nós, humanos, precisamos ter os dentes sempre limpos, escovados. Os cães (e gatos) também precisam e nós é quem devemos fazê-lo, todos os dias.

Primeiro, devemos acostumar o cão a ser manuseado na boca. Se você tem um clicker, ao tocar na boca do cão (primeiro do lado de fora), clique e dê um petisco. Depois, vá tocado na gengiva, dentes, abrindo a boca... sempre clicando e recompensando. Depois, comece de novo (tocando o lado de fora e assim por diante), mas agora com uma gaze (ou dedeira). Sempre clicando, recompensando. Se, em algum momento do treinamento seu cão se assustar ou não deixar, volte um passo e faça mais repetições.

Quando seu cão já estiver mais familiarizado com você mexendo nos dentes dele (os do lado, no começo), usando a gaze, pode passar a usar uma escova de dentes. Eu uso escova de dentes infantil extra macia e troco a cada 3 meses, como nós trocamos as nossas.

Este treinamento não demora mais que quinze minutos, logo o cão já está deixando ter os dentes escovados.

O último passo é fazê-lo se acostumar a ter os dentes do fundo e o lado interno dos dentes escovados, sem nos morder. Sempre vá aos pouquinhos, clicando e recompensando a cada vez que ele se mostrar disposto a colaborar. Os dentes da frente são o passo do meio, pois são um pouco sensíveis.

Em cerca de uma semana, ou até menos, dependendo da consistência do dono, seu cão já deixará você escovar seus dentes todos os dias, por cinco minutos.

Aqui, desde que a Suzie chegou, escovo os dentes dela. E sempre todos os dias, depois do passeio noturno (se ela não sair à noite, escovo antes de ir dormir). No final, ela ganha um petisco (biscoito de menta, pra ficar com um bom hálito), afinal, ela colabora super bem com a escovação! Sugiro que este petisco seja sempre dado, mesmo, mas nunca algo que suje de novo os dentes do peludo. Assim, ele sempre associará a escovação dos dentes com algo muito legal.

Outro detalhe: eu não uso pasta de dentes própria para cães, mas também não uso a humana (eles a engolem e ela é tóxica). Uso simplesmente água, às vezes água com sal. O resultado é o mesmo: dentes branquinhos, livres de tártaro e doença periodontal, hálito fresco, boca saudável. Até hoje, ela nunca precisou fazer limpeza de tártaro (feita semestralmente em cães e gatos que não escovam os dentes, com anestesia geral, ou seja, custo mais elevado do que a prevenção da escovação diária, não é mesmo?).

E você? Já escovou os dentes do seu cachorro? Ele, a saúde dele e seu bolso agradecem.

domingo, 5 de outubro de 2008

Florais de Bach


Como prometido, aqui vai a matéria sobre os Florais de Bach, enviada por Schirley Tambosi, terapeuta floral.


HISTÓRIA

A Terapia Floral é um método natural de buscar o equilíbrio emocional doindivíduo, usando a energia vibracional das flores para desencadear umamudança vibratória no organismo. Busca a causa, e não o efeito, dosproblemas, tratando o todo, o individuo, e nunca a doença. Os florais ajudama trabalhar melhor os sentimentos, fazendo-os aflorarem para que sejamresolvidos e não serem guardados, escondidos ou mesmo bloqueados nointerior, vindo mais tarde a desequilibrar o organismo. Basicamente osFlorais são energias retiradas das flores. O criador da técnica floral foiEdward Bach, um médico inglês.Edward Bach nasceu em Moseley, Inglaterra em 24/09/1886. Estudou medicinaem Birmingham e Londres. Trabalhou no Hospital homeopático de Londres epublicou vários trabalhos com a colaboração de médicos homeopatas, como: "Arelação entre a vacinação e a homeopatia" entre outros.
No auge da sua carreira medica, Edward Bach com 44 anos, toma a decisão devender o consultório e o laboratório. Passou a dedicar-se integralmente ao estudodos diferentes tipos de personalidade humana, e a busca de plantas curadoras especificas.
Estudou botânica, farmacologia, medicina popular e a visão mitológica decada flor.
Partiu para a observação direta das plantas em seu habitat natural, pormeio de sua intuição e experimentação.
Assim, descobriu as 38 essências, e agrupou-as em 7 grupos.


OS 7 GRUPOS

Os 7 grupos são:
- Grupo do Medo

- Grupo da Insegurança

- Grupo da Falta de interesse no presente

- Grupo da Solidão

- Grupo da Hipersensibilidade à Influencias e Idéias

- Grupo do Desalento e Desespero

- Grupo da Preocupação excessiva com os outros

Além disso desenvolveu o "Rescue Remedy" para situações de emergência,que contem 5 essências florais.Para obter a energia das flores, Bach desenvolveu uma técnica em que a floré colocada em água e exposta ao sol ou levemente fervida, conforme aplanta. Apos algum tempo as flores são retiradas, restando apenas a água,agora energizada. É então acrescentado brandy para conservar o floral. Estaessência "concentrada", chamada de tintura mãe, e' posteriormente diluída(solução estoque) e por fim apenas algumas gotas são usadas no preparo daformula final.A técnica desenvolvida por Bach inspirou a criação de vários outrossistemas florais, tais como:
Florais de Minas,Florais de Joel Aleixo,Florais de Sandra Epstein,Florais do Alaska,Florais da Califórnia,Florais do Havaí,Florais do Deserto,Florais da França,Florais da Austrália,Florais da Holanda,Florais do Pacífico,entre outros.


CURIOSIDADES

1- Quem pode tomar os florais de Bach?
- Toda as pessoas, independente da idade, animais e plantas.Muitos confundem Florais com outras técnicas ditas "alternativas". Embora todasbusquem o equilíbrio do indivíduo, existem grandes diferenças:

Homeopatia:
Utiliza uma parte centesimal do mal para a cura do mesmo mal, segundo a teoriaque semelhante cura semelhante. Leva em consideração as causas que estãoprovocando a doença, que são tidas como conseqüência de um distúrbio orgânico.Assim, a homeopatia prescreve medicamentos de forma a atingir as causasfísicas e/ou psicológicas que estejam provocando os sintomas apresentados pelocliente, individualizando ao máximo cada tratamento.

Fitoterapia:
Utiliza-se dos princípios ativos encontrados nas plantas e ervas medicinais.Diferente da homeopatia e florais que baseiam-se na vibração, esta baseia-se apenas no principio ativo. Bastante antiga, esta técnica e' transmitida de geração a geração e apesar de ser baseada no empirismo de nossos ancestrais, atualmente está sendo investigada e confirmada cientificamente.

Florais:
Baseiam-se na vibração energética das flores para acionar as energias do próprio indivíduo. O tratamento é feito a nível emocional. Terapia Floral trata a personalidade e não a enfermidade. É centrada totalmente no indivíduo, voltando-se para as emoções conscientes ou que sejam mais evidentes.Outro ponto a ser observado: os florais atuam no desequilíbrio emocional,antes de manifestarem-se como problemas físicos no organismo do indivíduo.

A homeopatia e a fitoterapia, porém, atuam após a manifestação dos efeitos destes desequilíbrios. Desta forma, os florais podem e devem ser utilizados para prevenir tais problemas.Florais não são medicamentos. Eles não curam problemas físicos. Costumo dizer que "Florais não fazem milagres", pois não "resolvem" os problemas de ninguém.

A Terapia Floral atua numa camada mais sutil, ao nível das emoções e sentimentos.Também não é correto dizer que "cura" ou "conserta" sentimentos e emoções.

Ela vai ajudar este sentimento, muitas vezes retraído, sufocado, a ser exteriorizado e assim ser trabalhado pelo indivíduo em questão, facilitando a ele lidar com a situação.

Olhando pelo lado científico, uma fórmula floral adequada para um determinadoindivíduo, em um momento específico, vai carregar as vibrações eletromagnéticasnecessárias para "ativar" as mesmas freqüências no campo energético do indivíduo.

Independente de se falar de animais, plantas ou seres humanos, não aconselha-se alguém que não possua um profundo conhecimento do que está fazendo "experimentar" *qualquer* tipo de tratamento. Aqui também inclui-se os Florais. O correto é procurar um profissional da área, pois fórmulas pré-determinadas encontradas em livros, sites, ou recomendados por conhecidos (e que funcionou com o primo do vizinho...) na grande maioria das vezes não são adequadas para outro indivíduo. Muitas vezes a mesma fórmula não é adequada para o mesmo indivíduo, em outra época. Cada fórmula floral é individual e para um determinado momento. Se alguém "adiar" um tratamento por uma ou duas semanas, muito provavelmente vai necessitar de uma fórmula diferente.


COMO SÃO FEITOS

O propósito deste texto é explicar como, a partir das flores, são produzidas as essências florais. Se mandarmos analisar quimicamente as essências florais o laboratório encontrará basicamente água e álcool. Não haverá nenhum princípio ativo físico que explique o potencial curativo que existe nas essências florais. Isto acontece porque o princípio ativo não é físico e sim energético. E esta é uma terapia vibracional.
Edward Bach descobriu que a energia das flores possui propriedades curativas. Para utilizarmos esta energia no nosso dia-a-dia ele utilizou um método bastante simples: impregnar a água com esta energia. Portanto as essências florais consistem em água energizada com a energia das flores.
As essências devem ser preparadas nas imediações do local onde crescem as plantas utilizadas para a coleta das flores. São escolhidas plantas sadias e vigorosas que se desenvolveram em ambiente sem poluição e que não foram submetidas a qualquer tratamento químico. Utilizam-se apenas as flores mais perfeitas e que estejam no auge da floração.
E. Bach desenvolveu dois métodos básicos para a obtenção das essências florais: solar e fervura. Posteriormente outros métodos foram desenvolvidos, como o lunar e o misto.

Método Solar
De manhã, ao alvorecer, toma-se um recipiente de vidro. Enche-o com água de fonte reconhecidamente pura e potável. A seguir colhe-se as flores colocando-as diretamente neste vidro com água. Deve-se evitar qualquer contato manual. Este recipiente de vidro com água e as flores é colocado nas imediações da planta exposto ao sol. É importante que seja um dia claro e com poucas nuvens no céu. Após algumas horas sob o sol, quando as flores começarem a murchar, inicia-se o processo de retirada das flores e filtragem da água impregnada pela energia floral.
A água energizada e filtrada é misturada na proporção de 50% com brandy e colocada em um frasco esterilizado. A esta diluição de 50% damos o nome de tintura mãe. A partir da tintura mãe se obtém a solução estoque (que é o que as farmácias compram para preparar a essência floral que você toma). Em um frasco esterilizado de 30ml, coloca-se 30% a 50% de brandy e completa-se o resto com água. Após feito isto acrescenta-se duas gotas da tintura mãe. O conteúdo do vidro é, então, balançado intensamente a fim de homogeneizar-se. Está pronta a solução estoque. Utiliza-se, no sistema Bach, o método solar para aquelas plantas que florescem no final da primavera e no verão. Nestas épocas, na Grã Bretanha, o sol está forte o suficiente para impregnar a água com a energia da flor.
No sistema Florais de Minas este método é utilizado para "as plantas nitidamente solares"¹, e a exposição ao sol dura da manhã até o final da tarde.
Obs: a função do brandy é servir de conservante. O álcool nele contido evita o desenvolvimento de microorganismos que podem ser prejudiciais à saúde.

Método de Fervura
Em um recipiente de, por exemplo, vidro temperado, coloca-se água de fonte pura e potável. Acrescentam-se as flores, que neste método são colocadas em conjunto com seu raminho de sustentação, folhas e brotos. Este conteúdo é fervido por um período entre 10 e 30 minutos. O tempo de fervura varia de acordo com a fragilidade da flor. Deixa-se o conteúdo fervente esfriar e então inicia-se o mesmo procedimento de filtragem e engarrafamento descrito no método solar.
No sistema Bach utiliza-se este método para as plantas que florescem no período em que não há sol o suficiente (na Grã Bretanha) para que seja usado o método solar. Ou seja, que florescem em um período diferente do verão e do final da primavera.
No sistema Florais de Minas o método de fervura é recomendado para "as flores cabisbaixas que procuram espontaneamente o calor da terra, e (para) aquelas plantas de aspecto lenhoso"².

Método Lunar
Utilizado pelo sistema Florais de Minas na obtenção das essências oriundas das plantas de características noturnas. O procedimento é o mesmo do método solar, apenas muda o período de exposição que passa a ser noturno, "sob lua plena"³.

Método Misto
Método desenvolvido para obtenção da essência floral de algumas plantas, como a da Quaresmeira Roxa (Tibouchina granulosa). O processo é o mesmo do método solar, diferenciando apenas no momento em que a flor começa a murchar. Neste momento, no método misto, o recipiente de vidro com as flores e a água é levado para a sombra, embaixo da planta. Aí fica por um período aproximado de 1,5 horas, até que as flores voltem a ficar viçosas. Somente neste momento é que retira-se as flores, faz-se a filtragem e a tintura mãe.
Com este processo o potencial curativo da essência floral é significativamente aumentado.