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quinta-feira, 26 de julho de 2012

A Jornada

Entre os vários livros que leio para estudar, me deparei com estes parágrafos que achei maravilhosos e gostaria de compartilhar aqui algumas partes, que achei simplesmente o máximo. Espero que, como eu, vocês também gostem.



A Jornada

Quando você resolve dividir sua vida com um cão, começa uma jornada incrível - uma jornada que lhe trará tanto amor e devoção como você nunca imaginou, além também de testar sua força e coragem.

Se você permitir, a jornada lhe ensinará muitas coisas sobre a vida, sobre você mesmo e, acima de tudo, sobre relacionamentos. Você mudará, pois uma alma não pode tocar outra sem deixar sua marca.

No caminho, você aprenderá a aproveitar os prazeres simples da vida - deitar ao sol, correr na grama, um carinho. Claro que haverá momentos bons e ruins durante esta jornada.

Se verá fazendo coisas bobas, que seus amigos que não tem um cão não entenderão. Coisas como ficar meia hora procurando a melhor comida para seu cão; comprar petiscos para ele no aniversário ou dar mais uma volta no quarteirão porque ele está adorando o passeio. Você não se importa de brincar com o filhote de roupão pela casa. 

Sua casa ficará um pouco mais suja e cheia de pelos. Vai vestir menos roupas pretas e comprar mais rolos para retirar pelos. Encontrará petiscos nos bolsos das suas roupas. Precisa explicar que aquela garrafa pet ou caixa de papelão viraram enfeites na sua sala porque são brinquedos que seu cão simplesmente ama.

Aprenderá o que é o amor verdadeiro, aquele que diz "não importa onde estivermos ou o que faremos, ou como a vida nos trata, desde que estejamos juntos". Respeite isso. É o presente mais precioso que qualquer ser vivo pode dar a outro. E você não o encontrará tão facilmente entre a raça humana.

E você aprenderá humildade. O olhar dos cães podem nos fazer sentir envergonhados. Tanto amor e alegria com nossa simples presença. Estes olhos que não veem defeitos em nós, que podemos ser teimosos e até mesmo rudes: veem apenas um ótimo companheiro. Ou, talvez, eles veem tais defeitos mas os rejeitam, como se fossem apenas nossas meras fraquezas, que não importam para eles, e escolhem nos amar do mesmo jeito.

Se você prestar atenção e aprender direitinho, quando a jornada acabar você não será apenas uma pessoa melhor, mas a pessoa que seu cão sempre soube que você seria: aquele que ele tem orgulho de chamar de melhor amigo.



Fonte: Livro "Changing People, Changing Dogs - positive solution for difficult dogs" de Dee Ganley

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Punição Positiva: porque eu não a uso

A punição positiva nada mais é que aquela onde fazemos algo que incomoda, assusta (ou machuca) o cão. O tranco na guia é um exemplo clássico. Eu não acredito que seja algo útil quando estamos educando um cão, pois ela faz com que o cão tenha medo de nós, coisa que não desejamos (queremos uma relação amigável com eles, não é?!).

Mas, o que acontece com o cão quando usamos de punição na sua educação? Alguns cães podem até parecer que não ligam para o fato de darmos tranco em sua guia, mas pode levá-los a agir de forma mais agressiva (agressividade gera agressividade). Outros cães, mais sensíveis, podem ter o que se chama de "desamparo aprendido", ou seja, ele simplesmente desiste: não oferece mais nenhum comportamento, fica sempre amuado em um canto, pois não sabe se será ou não punido pelo seu dono.

Por exemplo: estamos ensinando o cão a deitar. Ele senta e damos um tranco na guia, gritamos com ele. Ele tenta de novo, não deita e repetimos a punição. O guiamos para deitar, ele deita e o elogiamos. O cão aprende que: deve apenas esperar uma ação do dono para fazer algo, uma ajuda, pois se ele tentar algo por ele mesmo, levará uma bronca. Então, o cão fica apático, está sempre num cantinho, evita fazer qualquer coisa.

Muita gente pode pensar que é um cão super educado, afinal, não faz nada de errado. Mas, na minha opinião, ele não faz nada! Não tem liberdade para ser um cão, para brincar, roer, tentar comportamentos novos. Fica ali, paradinho... é uma sombra de um cão.

Já quando não usamos a punição positiva, o cão tem liberdade de tentar sempre novos comportamentos; tem aquele brilho no olhar quando interagimos com ele. Vê-se que é um cão mais feliz.

O que você prefere?