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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Linguagem Corporal

A Sara, do Tudo de Cão, escreveu um texto muito interessante sobre linguagem corporal. Leia-o na íntegra aqui.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Você é um dono responsável?


O que define um dono responsável? Quais as qualidades necessárias para ser considerado "responsável"?

Abaixo, dez características que tornam a pessoa um dono responsável:

1. Oferece alimento e petiscos de boa qualidade. Uma boa dieta é parte importante da boa saúde.

2. Vacina seu animal. Animais que recebem todas as vacinas recomendadas têm menores chances de desenvolver doenças virais. Donos responsáveis vacinam seus cães.

3. Seu animal é castrado. Animais castrados fogem menos e são menos agressivos contra outros animais.

4. Seu animal usa coleira com identificação e/ou microchip. Manter a identificação é importante caso seu animal se perca ou fuja. É muito importante se seu animal sofrer um acidente e um veterinário tentar lhe localizar.

5. O quintal e a casa são seguros para o animal, livre de elementos tóxicos.

6. Oferece sempre água limpa e fresca, que também é essencial para a boa saúde. (Aqui, troco a água da Suzie três vezes ao dia e lavo, com água e sabão, seu pote de água (e comida) diariamente).

7. Mantém seu animal na guia. Cães que vagam por aí livremente correm mais risco de sofrer acidentes, seja atropelamento, brigas com outros cães, maus-tratos e morte. Mantenha seu cão na guia e a salvo!

8. Previna-se! Manter seu animal desverminado e livre de parasitas externos é uma característica do dono responsável.

9. Planeje. Donos responsáveis pensam no futuro e, assim, são capazes de oferecer cuidados médicos se seu animal tiver problemas. Seja guardando dinheiro para gastos eventuais com veterinário ou tendo um plano de saúde para o amigo peludo. Assim, pode-se dar cuidados médicos de qualidade em caso de emergência ou doença.

10. Dá amor e atenção diários. Bons donos dão aos seus animais amor e atenção diários e observam seu comportamento, atitude e apetite, que podem indicar problema caso haja alguma alteração.

E você? É um dono responsável?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Estágios do Desenvolvimento dos Filhotes

0 - 7 semanas

As tarefas desenvolvidas neste período envolvem aprender um comportamento social apropriado com outros cães. Interagir com a mãe e os irmãos ensinam o filhote a inibir morder os outros, submissão apropriada e comportamento de solicitar atenção, comportamento de receber atenção, e confiança em outros cães. Cães órfãos e ninhadas de um único filhote são uma desvantagem quando o filhote está aprendendo como se comportar como um cão no meio de outros cães. Algumas dessas lições podem ser aprendidas mais tarde (apesar de não ser determinado se este mais tarde pode se tornar "tarde demais") sob uma supervisão cuidadosa. Filhotes órfãos, principalmente aqueles que foram alimentados na mão desde muito cedo sem a mãe ou os irmãos por perto, podem se tornar animais muito problemáticos, sem o comportamento ideal desenvolvido.

7 - 8 semanas

Idade ideal para ir para uma nova casa. Esta é a melhor idade para se formar estreitos laços com as pessoas. Os filhotes estão mentalmente maduros o suficiente para se adaptar às mudanças, e para começar a receber os ensinamentos de boas maneiras. Pesquisas sobre este período crítico até apontaram o dia ideal para se ir para a nova casa: com 49 dias!

8 - 10 semanas

Algumas vezes chamado de "período do medo", o filhote agora está muito impressionável. Associações com objetos formadas durante este período deixam impressões inesquecíveis. É importante que o filhote tenha quantas experiências positivas forem possíveis com pessoas, outros animais e situações novas. Também é importante se evitar experiências traumáticas até depois da 11ª semana. As experiências desagradáveis que não podem ser evitadas (como tirar uma foto do filhote) devem ser transformadas em experiências positivas, conforme a sua reação: sempre "agrade" o filhote assustado com risadas, elogiando o filhote e tratando este evento como se fosse um jogo. Nunca tenha uma reação tipicamente humana de tranquilizar o filhote: isto pode convencer o filhote que isto deve ser mesmo muito horrível, já que você também ficou com medo!

8 - 16 semanas

Aulas de adestramento para filhotes ensinam o dono como ensinar o filhote a aprender! Tenha certeza que todas as sessões de treinamento sejam divertidas e bem sucedidas. Tire vantagem da dependência que o filhote tem por você e o forte desejo de estar perto de você para ensiná-lo a responder o comando "venha".

Evite adestradores/técnicas de treinamento que contam com a punição. Apresente o mundo ao filhote e o exponha a quantas coisas novas e pessoas de diferentes idades, sexos e raças forem possíveis. Sempre tenha certeza que você está no controle da situação para que a experiência seja positiva. Leve o filhote na guia e na coleira para que você intervenha se qualquer coisa o assustar ou o ameaçar.

4 - 6 meses

Este período de pré-adolescência é caracterizado pelo aumento gradual de independência e confiança. O filhote irá se distanciar mais e mais do seu lado, motivado pela sua própria curiosidade e confiança crescente no mundo. Continue treinando o filhote, se possível. Comece a incorporar distrações nas classes de adestramento. Leve o filhote com você em todos os lugares! Este período é muito importante para fortificar a amizade entre vocês o suficiente para resistir aos "testes" deste adolescente. Prefira castrar o seu filhote aos seis meses. Não há razão nenhuma para permitir que os efeitos "desordeiros" dos hormônios sexuais para prejudicar a vida dele, e a sua também.

6 - 12 meses

Mesmo com o melhor preparo durante o período da infância, as coisas vão se tornar "cabeludas" de tempos em tempos durante este período. As necessidades do filhote/jovem cão por estímulos, companhia e atividades são muito altas, e sua tolerância ao tédio e à falta de atividade são muito baixas. Este é o período no qual animais não castrados atingem a maturidade sexual. Os proprietários irão sentir um comportamento de "teste", parecido com o de adolescentes humanos. Evite situações nas quais os deslizes ocasionais de obediência do cão possam ter resultados prejudiciais. Por exemplo: andar sem coleira e guia em uma área não segura. Continue a proporcionar lugares seguros onde ele possa brincar e se exercitar, e brinquedos seguros para ocupar seus dentes e sua mente quando ele estiver confinado. Este não é o período no qual você possa esperar um comportamento modelo.

12 - 18 meses

Em algum lugar durante este período, seu cão atingirá a maturidade sexual: mais cedo em raças menores e mais tarde em raças grandes. Neste período, os cães com tendência a dominância começarão a se afirmar, esperando elevar o seu status na "matilha" (você e sua família). Este comportamento ocorre dentro da relação familiar e apenas quando o animais está próximo da sua maturidade emocional. Viver com um cão dominante não significa que o dono tenha que "conquistar" o cão, ou desistir de tentar controlá-lo. Mas as provocações do cão devem ser reconhecidas imediatamente e levadas à sério. A punição não é o método apropriado de lidar com isso, e provavelmente irá provocar uma reação perigosa. Consulte um comportamentalista competente toda hora que os primeiros sinais de dominância e agressão se manifestem.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dando banho no cão: bagunça?


Quando você dá banho em seu cão, é aquela bagunça? Deixa-o sem tomar banho por várias semanas porque dá trabalho demais?

Bom, saiba que você não está sozinho.

Alguns cães simplesmente detestam banho. Basta dizer a palavra "banho" para que estes cães corram e se escondam - aí, toda a família precisa "caçá-lo".

Existem outros desafios também.

Cães de porte grande dão mais trabalho justamente pelo seu tamanho. Cães de pelo espesso são sempre mais difíceis de banhar porque é bem difícil limpar entre os pelos, chegar até a pele. Em algumas épocas do ano, faz frio demais para dar banho no cão fora de casa - mas, para alguns cães, o banho é bagunçado demais para se dar dentro de casa. Profissionais são uma boa opção, dependendo do seu orçamento (coisa nada fácil ultimamente).

Se dar banho em seu cão se tornou um desafio pra você, ou se você quer economizar dinheiro e não levá-lo mais ao pet shop, seguem algumas dicas:

1. Nunca dê banho no seu cão fora de casa se estiver muito frio. Principalmente se forem filhotes, pois eles tem problemas para regular sua temperatura. Aliás, os filhotes devem ter pelo menos quatro semanas para receber seu primeiro banho (mas, sério, nem precisa, só se eles estiverem realmente emporcalhados!).

2. Antes de dar banho, escove o cão e tire seus nós. Senão, a água deixará os nós ainda mais difíceis de desfazer - aí, só uma tesoura resolverá o problema. Se o pelo do seu cão estiver embaraçado e com tinta, alacatrão ou qualquer outra coisa grudenta, corte-o com tesoura ou lave a área com óleo vegetal ou mineral e deixe por 24h (mas converse com alguém experiente para melhores instruções).

3. Prepare o cão. Coloque bolas de algodão nos ouvidos do cão: lembre-se de serem do tamanho ideal (pequenas demais podem entrar no canal auditivo e causar o maior sofrimento). E não se esqueça de retirá-las deṕois!

O que eu faço em casa? Bom, como a Suzie odeia água e, consequentemente, banho, eu não a chamo: eu a pego mesmo. Afinal, ela deve sempre vir quando chamada e quando vier, algo incrivelmente bom deve acontecer, e não algo que ela odeie - senão, eu perco totalmente o "recall" e ela não mais virá quando chamada. Coloco o algodão nas orelhas, e começo a dar banho pelo bumbum (menos assustador), com água morna, no chuveiro. Passo shampoo e condicionador e pronto. A seco com duas toalhas e ainda a levo pra passear no sol. Isso eu costumo fazer a cada mês ou mês e meio, mais porque temos a Lê em casa do que por cheiro: ela não tem cheiro. Se estiver frio, dou banho seco: um paninho umedecido com álcool e cravo. Escovo-a e passo esse paninho e pronto: tá limpa, linda e cheirosa =)

Mas, com que periodicidade devemos dar banho nos cães?

Depende do cão e de alguns fatores também: tipo de pelo e comprimento, a frequência com que fica sujo, onde ele vive (se dentro ou fora de casa a maior parte do tempo), muda e problemas de pele.

Alguns cães precisam de banho apenas umas duas vezes ao ano, enquanto outros precisam que eles sejam semanais. É bom escovar o cão cerca de duas vezes na semana, independente do tipo de pelagem. Dar banho no cão mensalmente ou a cada dois meses parece ser razoável, mas alguns cães precisam de limpezas mais frequentes.

Uma regra boa é dar banho no cão apenas quando seu pelo estiver sujo ou quando ele estiver com cheiro forte.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Laço cão-humano: a conexão entre você e seu cão


Há muito os cães são considerados o melhor amigo do homem e, certamente, merecem o título. O laço entre humanos e caninos é inquestionável. Desde a domesticação do cão, as pessoas se sentem atraídas por eles (e eles por nós). Os cães nos ajudam de várias maneiras e não esperam nada em troca. Caçaram, mantiveram longe os animais daninhos, serviram aos policiais e militares, assistiram os deficientes e permeneceram nossos companheiros fiéis. Em troca, cuidamos deles e lhes oferecemos uma boa qualidade de vida. Uma troca justa. Na verdade, é mais uma barganha. Como esse laço se tornou tão forte? O que podemos fazer para preservá-lo e fortalecê-lo?

Uma pequena história da domesticação
A misteriosa história dos cães foi revelada primeiramente por pesquisas arqueológicas. A transição de alguns lobos para cães provavelmente começou há cerca de 100 mil anos, mas os cães domésticos datam, aproximadamente, de 15 mil a 30 mil atrás. Alguns acreditam que os humanos "criaram" os cães domésticos acasalando-os para terem características específicas, mas este pode não ser o caso. Por natureza, os cães são oportunistas, então uma teoria sugere que os cães começaram a seguir os humanos caçadores por causa da comida. Não importa como tudo começou, o laço entre homens e cães aumentou e certamente continuará crescendo.

O que os cães fazem pelos humanos
Companhia é, provavelmente, o que mais os cães nos fazem, mas é apenas o começo. Evidências científicas provam que muitos benefícios de saúde vem de mãos dadas com o fato de se ter um animal de estimação. Nossos cães nos fazem relaxar, diminuem nossa pressão sanguínea, nos mantém ativos e mais. Os cães trabalham para nós com alegria, também. Cães de serviço podem dar assistência àqueles com deficiências físicas ou mentais, trabalham como cães de busca e salvamento, guardam propriedades e nos protegem de ameaças. Mesmo nossos cães de companhia podem ser treinados para defender nossa família.

E os cães?
O cão domésticos evoluiu para ser dependente de nós. Apesar deles ainda poderem sobreviver no meio selvagem, eles amam os cuidados que proporcionamos a eles. Tudo o que precisamos fazer é ficar de olho nos interesses do cão. Precisamos ser donos responsáveis e suprir suas necessidades básicas - alimento, abrigo, saúde e por aí vai. Nós os treinamos para que eles possam melhor viver no mundo humano e eles gostam disso. É uma situação onde todos saem ganhando.

Preservando e Reforçando este Laço
O laço que você tem com seu cão comeã no momento em que ele entra em sua vida e não para de crescer. Entretanto, existem maneiras de reforçá-lo durante a vida. Participar de atividades com seu cão é o melhor jeito. Pode ser algo simples, como sessões de adestramento (por favor, apenas com reforço positivo, minha gente, sem punição!), escovando-o diariamente, brincando ou exercitando-o. Para laços mais "estruturados", você pode participar de aulas de obediência, fazer um esporte com seu cão, como agility e flyball. Uma das melhores maneiras de estreitar seus laços e deixar que seu cão crie laços com outras pessoas é atuar em terapia assistida por animais. Se o seu cão se enquadra no perfil de cão terapeuta, ele pode visitar pessoas em hospitais, asilos ou ajudar crianças a ler e aprender. Seu cão pode ser capaz de melhorar a saúde dessas pessoas e deixá-las mais otimistas com relação à vida. Não importa como você estreite seus laços e preserve-os, lembre-se que isto beneficia a saúde e o bem estar de você e de seu anjo de quatro patas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Aniversário da Suzie


Normalmente eu curto aniversário. Acho legal comemorarmos mais um ano de vida de quem amamos. Não precisa ter festança: acho que uma comemoração básica mesmo já vale. Só não podemos é deixar passar em branco.

Mas confesso que, quando se trata do aniversário da Suzie, eu fico triste. Sim, triste. Por mim, ela teria sempre um ano, mas já está fazendo cinco. Parece que ela sente isso e fica desanimada o dia todo, risos. Eu vejo as fotos dela filhote, de quando chegou, com um ano, brincando, correndo e vai me dando saudades, muitas saudades.

O tempo vai passando, nossos peludos vão ficando adultos, maduros, velhinhos. E nós precisamos ficar sempre com eles, dando carinho, exercitando, brincando, educando, fazendo atividades com eles, deixando-os sempre felizes.

Pois é... mais um aninho de vida minha magrela está fazendo. Hoje. O que eu espero? Espero que possamos curtir muitos mais anos de vida juntas, fazendo atividades, passeando, brincando, uma ensinando a outra. Que, no tempo em que estivermos juntas, tenhamos tempo de qualidade: que eu realmente esteja presente, de corpo e alma, me dedicando mesmo a ela. É só isso que espero. Viva a Suzie! Muitas felicidades, muitos anos de vida!!! Parabéns, minha magrelinha do coração.

Agora, deixa eu dar um agarrão nela... com licença.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Acalmando o cão


Quando temos um cão com uma condição especial (seja após uma cirurgia, seja devido a um problema de saúde) ou, simplesmente, quando queremos que ele sossegue um pouco pra podermos fazer alguma coisa, é interessante ensiná-lo que ficar quieto em um cantinho todo especial é maravilhoso. Mas, como fazer isso?

Sempre que o cão estiver sossegado, brincando calmamente com seus brinquedos, recompense-o. E muito. Seja com petiscos, carinhos ou uma bela de uma massagem (a Suzie AMA uma massagem, faço sempre nela, um momento de nós duas). Quando se tem um clicker, obtem-se um resultado melhor: sempre que estivesse sossegado, clique e petisco. Aos poucos, pode-se começar a introduzir o comando "relaxa" (simplesmente, quando ele estiver relaxado, você começa a dizer "relaxa" e premia-o. Quando ele estiver fluente, pode testar: fale "relaxa" e, se ele deitar ou sossegar, ele entendeu o comando. Se não, trabalhe mais o comando).

Mas, faça do cantinho dele algo muito, mas muito agradável mesmo: coloque brinquedos que o estimulem mentalmente, e não fisicamente: kong, caixas que soltam petiscos e/ou ração, ossos diversos, fio dental. Coloque uma caminha fofinha no cantinho, com cobertas e, se possível, com uma roupa com seu cheiro (não tenho feito mais isso, Suzie está super acostumada a ficar relaxada no seu puf - e eu adoro sentar ali com ela e ler, sempre que a Letícia deixa).

Com o tempo, o comando "relaxa" vai significar que ele vai descansar ou, simplesmente, acalmar um pouco: uso muito nos passeios com a Suzie, quando ela se empolga demais. Digo "Suzie, relaxa" e ela acalma mesmo, diminui o passo.

Na foto: Suzie no comando "relaxa" pra sair bonitinha na foto com a Lê =P

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Concurso Cultural Frontline

Oi Confrades!

Suzie e Letícia estão participando do concurso frontline =) Elas poderão entrar pro calendário 2010 da frontline / merial e tb ganhar 1 ano de frontline. Mas, pra isso, elas precisam de votos. Para isso, basta clicar aqui e digitar nome, e-mail e CPF. Procure por "Fúlvia" e vocês verão as duas meninas no colchão, sentadas juntas e, na outra foto, na cama, tomando sol. Votem nas duas hehehehehe.

Beijos a todos!
Ful, Suzie e Letícia

sábado, 17 de outubro de 2009

Lidando com o cão que rouba comida

Roubar comida é algo em que os cães são realmente bons, além de ser um comportamento auto recompensatório (ele vê a comida, pega e ela é uma delícia: pronto, ele mesmo se recompensou pelo ato de comer).

Cães que são punidos por roubar comida geralmente não roubam comida na presença dos donos, para evitar broncas, e não porque eles acham que o que estão fazendo é errado.

Então, se para os cães não é errado roubar comida e eles gostam dela, o que podemos fazer pra proteger nossa comida? Veja algumas dicas:

  • Mantenha a comida fora do alcance. Uma solução simples e eficaz. Não deixe comida na pia ou na mesa: muito tentador para o cão. Guarde em locais altos ou dentro da geladeira e/ou forno.

  • Alimente bem o cão. O cão pode estar motivado a roubar comida por duas razões: fome ou o atrativo da comida. A fome pode ser “morta”, mas comida boa é sempre comida boa. Ajuda dar uma boa refeição ao cão antes dos seus amigos chegarem para jantar.

  • Treine o cão para “largar”. O melhor método é usar o “Zen canino”. Para saber como funciona este treino, clique aqui. Lembre-se: nunca usar punição positiva. O reforço positivo é o melhor método de treinamento.

  • Punição despersonalizada. Se algo desagradável acontecer quando o cão roubar comida, pode fazê-lo parar de tentar. Não é necessário nenhum aparelho ultra moderno. Com a Suzie eu bolei umas "armadilhas". Colocava uma tampa de panela em cima (ou na frente) do prato com comida (lógico que eu em casa, pra Suzie não comer mesmo). Quando ela subia na pia, ou na mesa, pra comer a comida, caía a tampa de panela (algumas vezes eu grudava duas ou mais tampas de panela, com barbante e durex... risos. Era uma barulheira...). Isso pra despersonalizar a punição, afinal, a gente quer que os cães não roubem comida nunca, não apenas quando estivermos por perto, não é mesmo? Tb coloquei a máquina pra filmar, pra ver como estava indo. Com o método de deixar filmando, mas vc conseguindo ver de outro cômodo da casa, pode tocar uma buzina, corneta ou usar uma lata com moedas pra fazer barulho no momento em que ele vai roubar a comida (um pouco antes, não quando ele já estiver com a comida na boca: timing é tudo!).

  • Restrinja o acesso do cão às áreas que tenham comida. Pode parecer ridúculo falar isso, mas muita gente esquece de não deixar o cão ter acesso a lugares com comida (vocês jantando e o cachorro lá, pedindo comida, pulando na mesa...). Arrume um lugar confortável para o cão ficar, e com entretenimento também. Ofereça brinquedos que você possa esconder comida dentro: são os melhores; ossos, esconda petiscos, essas coisas. Você também pode ensinar seu cão a ir para a caminha (saiba mais aqui) enquanto você faz um lanche, sem ele ficar com aquele olhar pidão. Aqui em casa, quando comemos, a Suzie fica na caminha dela (no puf dela, na verdade). Não atrapalha, fica feliz com seus brinquedos e podemos comer sossegados.

Outras dicas

Quanto seu cão pede comida, em algum momento você dá a comida pra "ele não encher mais"? Muuuuuita gente faz isso, direto, mas só está aumentando ainda mais o problema: o cachorro vai ficar cada vez mais e mais insistente até conseguir o que quer. Deve-se ignorá-lo nesses casos.

A Suzie também come antes da gente (existem outras maneiras de mostrarmos liderança, não existe só a gente comer primeiro e depois o cachorro - isso não o tornará dominante). No começo ela pedia, claro, todo cachorro pede. Mas nunca demos.

O que faço é guardar pedacinhos de queijo ou frutas, quando como, e dou a ela enquanto a ensino, mas nunca comigo comendo. Só mesmo depois. Por exemplo: ontem eu e a Lê estávamos comendo melão depois da janta. Guardei um bocadinho pra Suzie e fiz ela trabalhar pra ganhar. Ela tem bem claro que isso é petisco, só ganha depois das refeições. E cuidado com as guloseimas que vc dá a ela. O que é usado aqui: queijo, tofu (sem tempero, claro), frutas, legumes, ovo mexido (sem tempero tb), pão, biscoitinhos caninos. Mais nada.

Conclusão

Nosso trabalho é ensinar ao nosso cão boas maneiras e comportamentos aceitáveis. Treinamento a base de reforço positivo é a melhor maneira de conseguir. Um cão bem treinado é um cão mais feliz e mais bem-vindo nos lugares.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Biscoitinho básico



Confrades, faz tempo que estou para postar esta receita aqui.

Recebi de uma newsletter (váriasss receitas) e vou publicando aqui assim que eu for traduzindo (é muita coisa pra fazer, né?! risos).

Vamos a mais uma receitinha? Essa fez sucesso em casa, acabou rapidinho mesmo!!!! E eu usei uns brinquedinhos da Letícia pra usar de forminha. A foto é dos biscoitos que eu fiz, tá?!

Petisco básico

Ingredientes
¾ xícara de chá de farinha de milho
½ xícara de chá de óleo de soja
3 xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de água
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno. Misture todos os ingredientes e gentilmente os estique até a massa ficar fina. Corte no formato desejado. Asse por 30 a 40 minutos. Espere esfriar e guarde-os em um pote fechado.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dicas de Livros

Nunca postei nada assim aqui no blog mas, lá vou eu escrever aqui sobre dicas de leitura pra vocês. Claro, alguns são sobre a raça da minha amada Suzie; outros, são sobre a minha paixão (ainda vou trabalhar com isso!!!): adestramento e comportamento canino/animal. Vamos lá?

Sobre Whippet, eu tenho um (comprei pela Cultura mas, me informei ainda agorinha, eles não o comercializam mais...): Whippet - Comprehensive Owner's Guide, de Juliette Cunliffe. Este livro é execelente, gostei muito dele, dá ótimas dicas (criação, comportamento, padrão, saúde, alimentação, filhotes, idosos, exercícios...). Eu tinha planejado até falar sobre ele já aqui, pode ser que eu fale mesmo, ainda mais agora que não se vende mais no Brasil (só se importar pela Amazon).

Tem um outro também, mas é uma edição mais antiga, de 10 anos atrás: Whippet - A Complete and Reliable Handbook, de Dean Keppler. Como não tenho, não posso falar muito.

Um que eu tenho vontade de ter (se alguém tiver, me empresta? rs) é: Whippets (Barron's Complete Pet Owner's Guide), de Caroline Coile.

Para quem se interessa por comportamento e adestramento, como eu, tenho uma lista dos que eu recomendo e uso (agora tenho tido menos tempo, devido ao fator Letícia, mas mesmo assim, continuo treinando a Suzie. Não podemos parar, né?!).

- It's Me Or The Dog, de Victoria Stilwell. É um livro muito bacana, ela trata de vários assuntos: ensinar a fazer as necessidades no lugar certo, exercícios, adestramento, brincadeiras, dieta, comunicação.

- 101 Dog Tricks, de Kyra Sundance. Só tem truques caninos neste livro, é excelente. Quando chove, adivinha para o que eu apelo pra exercitar a Suzie? Além disso, ensinar truques a deixa ainda mais motivada para praticar obediência (aliás, tem outros livros dela que eu estou muuuuito a fim de comprar. Mas, quem tiver, me empresta?).

- The Power of Positive Dog Training, de Patt Miller. Além de falar muito sobre adestramento positivo, sem uso de punições, tem um programa de 7 semanas para adestrar o cão. Muito bom o livro.

- Click and Easy, de Miriam Fields-Babineau. Não tem tanta parte teórica sobre o adestramento com clicker, ensina muita coisa também, além de ter várias fotos. Pra quem tem dois cães, ensina como ensiná-los ao mesmo tempo. Ainda não li todo, mas quase acabei. É mais básico, bom pra quem está começando mesmo.

- Clicker Training for Obedience, de Morgan Spector. Estou lendo esse aos poucos, e praticando também, junto com as aulas da Tudo de Cão. É impressionante como, quando ensinamos algo ao cão, mais e mais esperto ele fica e mais rápido aprende comandos e ações novas. Muito bom este livro, tem a parte teórica, onde explica tudo, tudo sobre adestramento com clicker, e a parte dos exercícios em si, muito bem explicados. Dá pra fazer muita coisa com o cão.

Tenho outros livros, mas estes são os que eu li e recomendo. Fora estes, tenho uma lista enorme de livros que eu adoraria comprar.... são eles (em vermelho, os que eu quero MAIS; em verde os que eu quero, mas não são tããããão assim... risos, mas ia me fazer feliz tê-los tb :D; em azul, os que eu não tenho certeza que estão na categoria vermelha ou verde... risos):


  • What is my dog thinking?, Gwen Bailey

  • Bonding with your dog, Victoria Schade

  • The Dog Rules, Kyra Sundance

  • The Dog Tricks Workbook, Kyra Sundance

  • 51 puppy Tricks, Kyra Sundance

  • Inside of a Dog, Alexandra Horowitz

  • Dogology, Sarah Wilson

  • Cães são de Marte, Donos são de Vênus, Patricia Mcconnell

  • Play with your dog, Pat Miller

  • Positive Perspectives, Pat Miller

  • Positive Perspectives 2, Pat Miller


Obs.: Todos os livros são vendidos em livrarias aqui do Brasil, seja na Cultura, seja na Saraiva. Quem tiver pra emprestar, fico muuuuito feliz =D

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lidando com a depressão


A depressão em cães pode ser mais comum do que sequer imaginamos.

Quantas vezes não achamos que nossos cães estão mais calmos, mais dorminhocos, não é mesmo? Sim, pode ser verdade, mas pode ser também que ele esteja com depressão.

Foi o que aconteceu com a Suzie. Depois de passar um tempo (necessário, infelizmente) longe da gente, ela voltou para casa normal mas, no dia seguinte, mostrou vários sinais de que alguma coisa não estava bem com ela:
- uivando quando sozinha;
- não fazia festa pra gente;
- tremia de medo;
- passava a maior parte do tempo deitada e/ou escondida;
- desinteresse total por comida, petiscos e água;
- andava devagar quase parando e com a cabeça muito baixa nos passeios;
- não queria interagir com a gente e nem com outros cães, amigos ou não;
- olhar triste.

Sabe, a gente nunca quer acreditar que um cão nosso, que amamos e que faz parte de nossa família, esteja com depressão. Foi muito chato o veterinário ter confirmado minhas suspeitas. Conversei com uma amiga, terapeuta floral, que indicou um floral que a fez melhorar muito. Ela teve uma recaída, sim, mas logo voltou ao normal.

O tratamento, no caso da Suzie, foi o floral e fazer muitas atividades com ela: obediência, passeios, brincadeiras e estimulá-la, sempre. Além de dar atenção quando ela estivesse mais animada, ignorando um pouco quando ela estivesse "pra baixo".

Não é gostoso ter um cachorro deprimido em casa... nem um pouco. Me dava tristeza ver como ela estava, nem gosto muito de lembrar, triste demais. Ainda bem que ela está melhor, parou um pouco com o floral (voltou agora, pra ficar mais animadinha depois de um machucado feio que fez no encontro de galgos no domingo).

Se o seu amigo está mais calado que de costume, mais calmo, com alguns medos... procure saber mais sobre o assunto. Eu pesquisei muito, junto com o vet, pra chegarmos a essa conclusão. Também não podemos nos precipitar e auto-medicar nossos peludos. O vet, depois da gente, é o melhor amigo dos cães, não se esqueçam disso.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Turma Tudo de Cão Filhotes

A Tudo de Cão abriu uma turma exclusiva para os filhotes, que já estejam com a vacinação completa e até 7 meses de idade. Serão 3 aulas gratuitas.

Serão 3 aulas, e na primeira terá uma palestra com muitas informações super importantes para os donos de primeira viagem ou aqueles que estão tendo dificuldades com seus novos amiguinhos. Serão ensinados os comandos básicos e temas sobre prevenção de problemas de comportamento, bem como a linguagem corporal dos filhotes. Depois disso os filhotinhos poderão brincar soltos e se divertir, gastando energia e exercitando a linguagem corporal, importantíssima para crescerem equilibrados e confiantes.

Dêem uma olhada no site clicando aqui para maiores informações sobre datas e locais. Teremos as turmas no Espaço pra Cachorro e na Pet Life Morumbi, locais fechados e seguros para o melhor aproveitamento dos filhotes, que passarão a maior parte do tempo soltos.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Seminário - Adestramento positivo e Clicker training


Será realizado, entre 31/10 e 02/11, seminário sobre adestramento positivo, clicker training e solução de problemas de comportamento, conduzido por Deborah Leão, moderadora da comunidade Dicas de Adestramento, do blog de mesmo nome, e do Canto dos Bichos. O seminário ocorrerá no CTA – Centro de Treinamento Aricanduva, Otavio Vasco do Nascimento, 200 - Pq. Maria Luiza, na Zona Leste de São Paulo, capital.


O valor das inscrições é de R$350,00 até 10 de setembro, e R$400 depois dessa data – lembrando que são 3 dias de curso, e que é permitido e desejável levar cães ou outros animais, desde que possam ficar em caixa de transporte ou gaiola.


O cronograma básico do curso é o seguinte:


TEORIA DA APRENDIZAGEM

1. Introdução

2. Conceitos fundamentais

3. Condicionamento clássico/pavloviano

4. Condicionamento operante

5. Fatores que afetam o comportamento

6. Obtenção de comportamento

7. Controle de estímulo

8. Clicker


SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

1. Métodos

2. Técnicas

3. Problemas específicos

4. Uso de medicamentos em problemas de comportamento (Dra. Celia, médica veterinária)


ETOLOGIA

1. Conceitos básicos da etologia

2. Fases do desenvolvimento

3. Liderança


EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO

1. Introdução

2. Equipamento

3. Exercícios básicos

4. Truques

5. Criatividade

6. Exercícios especializados


PARA SE INSCREVER, ENTRE EM CONTATO COM OS ORGANIZADORES:

Organização: PC Bruniris.
Data: 31/10/2009 até 02/11/2009.
Horário: de 8:00 até 17:30 com 1 hora de almoço.
Telefones: 11-2208-1625/ 11-9401-4170/11-7856-7870ID Nextel: 43472*3 com PC ou Celia.
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Apoio: Marcos Bossle.
Telefones : 11-7885-0106 – ID Nextel: 9*8856 / 11-8329-7672
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domingo, 30 de agosto de 2009

O que amo na Suzie

Suzie na chácara, um dos lugares que mais amamos ir

Puxa, amo tanto minha magrela que nunca escrevi nada sobre ela aqui. Que vergonha! Tsc tsc. Bom, antes tarde que nunca então, vou escrever um bocadinho sobre ela. Pra quem não a conhece pessoalmente, vai conhecê-la um pouco mais agora.

1. Quando chegou em casa, ou melhor, no aeroporto, eu parecia uma criança que ganha o melhor doce do mundo. Eu ERA uma criança que tinha ganhado o MELHOR cachorro do mundo. Aquela pequenininha, magrela, tremendo... deitadinha no meu colo. Nunca chorou, nem na primeira noite em casa. Educada desde berço.
Eu, toda sorrisos, assim que ela chegou em casa.

2. Educada, mas safada. Demorou alguns meses mas... destruiu algumas coisas em casa: antena do rádio, controle remoto, tênis, soutien, cabos de tv. Até ganhar um belo osso e desistir das coisas sem gosto.

3. Bastante esperta, desde o começo. Aprende bem rápido, a dona que ainda não aprendeu a ensinar direito.
Toca aqui (high-five) - ela adora

4. No começo, adorava uma boa brincadeira. Sua energia parecia não acabar nunca. Agora, adora um bom sofá. Mas não dispensa os passeios: está sempre a postos quando digo a palavra "passear" ou "sapatinho".

5. Nunca foi muito de comer, mas come melhor quando trabalha pra comer. Então, adestramento nela e petiscos pellets de ração (além dos petiscos normais).
Suzie no seu aniversário de 4 anos

6. Parece a mãe dela: é louca por cachorros.

7. Adora dormir em baixo de um cobertor ou edredon, não importa se estiver 5 ou 35 graus. E até hoje não sei como não sufoca. E dorme nas posições mais malucas do mundo, que não sei como consegue dormir daquele jeito e ainda acordar super bem, sem dor nenhuma.
Suzie sem cabeça (alguém aí achou a cabeça da Suzie?)
Dormindo debaixo do edredon com o papai

8. Para ela não importa se saímos e ficamos fora 10 segundos ou 10 horas: a alegria de nos receber é a mesma (e já quebrou o rabo duas vezes por conta disso).

9. Confesso que gosto de ir em lugares em que ela possa ir junto. Nos outros... vou protelando. Pra mim, ela é membro da família, e não só um cachorro.

10. Adora sua maninha Letícia, principalmente quando ela resolve dividir seus lanches com ela (iogurte, bolo, pão, frutas...).
Suzie e sua maninha, Letícia - melhores amigas

11. Meio cabeçuda de vez em quando. Mas, quem não é?

12. É a Whippet mágica: tem horas que ela parece um cachorro grandão, outras horas parece um cachorro nanico; algumas vezes tem cara de filhote, outras tem cara de velha.

13. Quando dá os 5 minutos na Suzie, sai da frente: ela corre, pula, gira, senta, deita, corre, pula, gira, senta, deita... até se cansar (da última vez, caiu).
Run, Suzie, run!! - neste lugar ela adora correr!

14. Consegue amolecer o coração de quem tem medo de cachorro, de quem não gosta de cachorro e até de dono de hotel que só aceita cachorro minúsculo. Quem manda ser carismática, bem educada, não latir e não ter cheiro? Por isso tá sempre com a gente, em qualquer lugar que vamos. Até em lanchonete já entrou, lanchou, ficou sentadinha e quase ninguém percebeu que tinha uma megrelinha peluda no lugar.
Também, quem consegue resistir?? Eu mesma não consegui, e não consigo até hoje...

15. Ela sabe das coisas melhor que eu: nunca se esquece de escovar os dentes antes de dormir, que tá na hora de comer, de brincar, de passear, de dormir. Com seu olhar ela consegue se comunicar comigo perfeitamente. Estamos sempre em sintonia.

Nem preciso dizer que eu AMO essa menina... é a cachorrinha que eu sempre sonhei em ter. Só sinto falta dela ser um bocado mais ativa, mais brincalhona mas... acho que é mal de Whippet adulto mesmo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Segredos do Pedigree

Basset Hound

Faz um tempinho que estou pra postar alguma coisa sobre este programa, que achei muito bom, que passou recentemente em um canal da TV paga: Segredos do Pedigree.

Eu, como bióloga e amante de animais e comportamento animal (tá, principalmente os cães), acho que realmente o homem, com toda a inteligência, não deveria produzir raças (e animais) cheios de problemas, sem ao menos se importar com o bem-estar dos mesmos. Eu já tive contato com um Cocker Spaniel Inglês, fruto de acasalamento com irmão e irmã, que tinha vários problemas: menor imunidade, problemas neurológicos (dificuldade em andar, epilepsia), comportamentais, de pele e nos olhos. De uma ninhada de seis filhotes, este foi o único sobrevivente, mas viveu cerca de 8 meses apenas. Agora, por que fizeram este acasalamento? Porque os irmãos eram chocolate, uma cor raça, que eles queriam produzir. Mas, e o bem-estar deste animal? Isso é vida?

Hoje em dia vemos raças (não apenas de cães) que são verdadeiros mutantes: não conseguiriam sobreviver na natureza sozinhas. Na minha opinião, os maiores exemplos são o gato Persa e o Bulldog Inglês. O Bullgod tem problemas de respiração e, consequentemente, de resfriamento (a grande maioria deles, pelo que tenho lido, morre de superaquecimento); não tolera exercícios físicos e nem calor; as fêmeas não conseguem dar a luz normalmente, somente via cesárea, pois os filhotes são extremamente cabeçudos; a fêmea não aguenta o peso do macho, então, a maioria engravida por inseminação... e por aí vai.
O Persa tem problemas com o canal lacrimal, alguns não produzem a quantidade ideal de lágrimas, ocorrendo problemas oculares; por causa do achatamento extremo do focinho, alguns tem problemas para respirar, outros nascem com palato aberto; as fêmeas também, algumas vezes, não conseguem dar a luz os filhotes, tendo que nascer por cesárea.

Cavalier King Charles Spaniel

Mas, isso não para por aí. Tem muito mais coisas, desde raças que possuem problemas sérios mas continuam usando estes exemplares não saudáveis nos acasalamentos, visando apenas a estética, até animais que, sem dúvida alguma, sofrem com excesso de rugas, excesso de achatamento de patas; focinho curto; muito pesado...

Para quem quiser saber mais, veja aqui. Quem quiser ver o vídeo do programa completo, clique aqui.

Guia 4 rodas viagens com seu cão

Eu sou uma fuçadeira de blogs e, ontem, lendo um blog muito interessante, que fala bastante sobre agility (que um dia eu AINDA vou fazer) e Pastor de Shetland (uma raça que eu AMO, junto com os Galgos), descobri que tem o guia 4 rodas viagens com seu cão para download gratuito (aqui).

Já baixei o meu e, gente, tem muitas dicas interessantíssimas, vários hotéis que aceitam cães (alguns, não tem todos não, tá), veterinários nas cidades, restaurantes e bares que aceitam cães, trilhas e muitas dicas super bacanas.

Gente, vale a pena baixar e ter este guia.
Suzie em Campos do Jordão

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Doação em Campinas

Oi pessoal.
Algumas vezes trato de outros assuntos aqui no blog e hoje vou dizer que, em Campinas, tem duas cadelinhas para doação. Seguem os dados.

As duas (sim, são duas fêmeas) estavam vagando na Rodovia D. Pedro e com certeza seriam atropeladas. Uma moça (Maria Eugênia) parou para resgatá-las. As duas têm entre 3 e 4 meses e, segundo a moça, a pretinha ficará pequena e a marrom ficará de porte médio.
Quem quiser adotá-las, mande um e-mail para Maria Eugênia: mecleite@yahoo.com.br.

E, por favor, quem ficar com elas, procure castrá-las (não sei quais as condições dela: vacinas, vermífugos etc, tem que entrar mesmo em contato), para evitar a superpopulação de cães (e eviter que mais cães fiquem vagando por aí, sem dono) e para tornar a vida das duas mais saudável e feliz.

A Pretinha (carinha de sapeca)
A marrom (coisa mais fofaaa!)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A Importância das Caminhadas

Vou fazer uma série nova: A importância da... Vamos começar com a importância das caminhadas. Quem souber de mais alguns itens importantes na vida de um cão, gato, cavalo, etc, pode comentar.

O que acontece quando pegamos a guia? Provavelmente o cão mal pode esperar e fica doidinho, de tão excitado. Passear com o cão é muito importante: pra ele e pra você. Não é apenas fazer as necessidades na rua e dar uma voltinha no quarteirão pra “sair de casa”. Os cães também precisam de interação social e estímulo mental, além da brisa suave batendo no focinho (e trazendo cheiros deliciosos) e do exercício.

Benefícios dos passeios diários

Passear diariamente com o cão dá a ele a oportunidade de passar um tempo com você, fazendo, juntos, uma atividade que ele adora. O estímulo mental ele consegue cheirando, olhando e ouvindo o que se passa no caminho: isso é tão importante quanto o exercício físico em si. O passeio é uma excelente oportunidade para praticar a obediência e reforçar o ele que une você ao seu cão. Quando vocês encontram outro cão ou pessoa, isso dá ao seu cão a oportunidade de praticar habilidades sociais.

Suzie passeando com a mamãe

Passear é o melhor exercício para cães de qualquer idade e estilo de vida. Mesmo cães que vivam em casas com quintais imensos precisam caminhar, afinal, não é porque vivem em uma casa com quintal que eles se exercitam e tem os estímulos necessários para ter qualidade de vida. Cães que vivem em apartamento devem sair, sempre que possível, cerca de quatro vezes por dia e cães que vivem em casas com quintal pequeno, de duas a três vezes ao dia. Vinte minutos (ou mais – pra mim, 30 minutos é o mínimo aceitável) é um tempo bom, mas, quanto mais, melhor.

Após as refeições os cães estão mais inclinados a fazer suas necessidades: levá-los nessa hora para uma caminhada rápida, só pra se aliviar, é uma boa pedida (exercícios mesmo devem ser feitos ANTES do cão comer. Não é bom se exercitar com a barriga cheia). Mas, isso só funciona se o cão tiver horários para comer; cães que tem comida à disposição são uma verdadeira incógnita quando se trata de hábitos sanitários.

Guias e sacolinhas

Os cães devem sempre andar com coleira e guia, pra segurança deles, de outros cães e de outras pessoas. Andar na guia é a maneira mais segura de se caminhar com seu cão; mesmo o cão mais bem treinado pode se distrair e atravessar a rua... Caminhar com a guia também evita que seu cão entre nas casas de outros cães e, possivelmente, deixar as pessoas que lá moram bem chateadas com a invasão. Deixar os cães soltos, só em áreas devidamente cercadas e com cães sociáveis. Não importa local que você e seu cão passeiam, nunca se esqueça das sacolinhas plásticas para recolher as fezes dele. Se você pretende passear por bastante tempo, leve tambem água para seu cão.

Benefícios dos passeios diários para ter um cão educado

Adestradores, proprietários e veterinários concordam que os cães devem fazer caminhadas diárias. A razão para isso nem sempre é bem explicada. Mas a verdade é que caminhar com o cão é saudável – proporciona exercício para dono e cão – mas os benefícios vão além do aumento da capacidade cardio-respitarória.

Como caminhar com o cão

Muitas pessoas não andam corretamente com o cão. É muito mais comum vermos o cão levando o dono para passear, puxando-o em todas as direções, indo de um lado para o outro, e o dono sendo praticamente arrastado de um lado pro outro. Alguns donos dizem que os cães parecem gostar de puxar, mesmo sendo praticamente enforcados a caminhada inteira.

A melhor maneira de caminhar com o cão é ele ao lado do dono, com a guia frouxa (saiba mais sobre este treino aqui). Para isso é preciso prática, consistência e paciência para ensiná-lo a andar com a guia frouxa. Não há dúvidas que os benefícios são enormes.

Benefícios da caminhada diária

Os cães tem um instinto migratório e a caminhada diária ajuda a satisfazê-lo. Ao mesmo tempo, o exercício de levar o cão para andar com a guia frouxa reforça as boas maneiras. Ser o “líder” da matilha não é dominar o cão, mas sim ter um cão que ouve o dono e se comporta apropriadamente em diversas situações.

As caminhadas diárias devem ser ajustadas de acordo com as necessidades de cada cão. Um cão com alta energia, como o Border Collie, deve caminhar por períodos mais longos que raças pequenas, como o Yorkshire Terrier. Por exemplo: andar uma hora com um Border Collie ajuda a gastar energia, enquanto um passeio de meia hora pode ser mais que suficiente para um Yorkie.

Ferramentas para educar

Existem várias delas à disposição. Cada uma trabalha de um modo diferente, mas com o mesmo objetivo. Vão desde guias de exposição, que ficam na parte mais alta do pescoço, atrás das orelhas; passando pelos famosos enforcadores; até a Gentle Leader e a Easy Walk. Eu, particularmente, prefiro métodos que não machuquem o cão e não uso enforcador na Suzie (uso o meio-enforcador, mas usei a GL no começo, para ensiná-la a andar tranquila na guia – hoje estou descobrindo a Easy Walk).

O melhor, para escolher a ferramente ideal, é procurar um adestrador ou comportamentalista que não faça uso de punições (se for alguém que treine com cliker, melhor ainda!).

Cão cansado é cão comportado!

Caminhadas, exercícios, juntamente com enriquecimento, uma boa dieta e adestramento positivo: são todos fatores importantes em ter um cão bem comportado. Mas, estamos falando dos passeios agora. E eles são, sim, importantes! Com eles, seu cão vê o mundo lá fora, você pode ensinã-lo boas maneiras, permitir que ele encontre outras pessoas, cães e animais para se socializar e mantê-lo socializado (na verdade, nunca terminamos de socializar nossos cães). Além dos passeios, existem outras maneiras de se exercitar com o cão, dentro ou fora de casa:

  • andar de bicicleta (existem equipamentos próprios para se andar de bicicleta com segurança com seu cão ao lado) ou correr com o cão (mas nunca com filhotes e antes de começar, converse com o médico veterinário);

  • fazer trilhas;

  • seguir odores (duas vezes de 30 minutos ou três vezes de 20 minutos todo dia);

  • nadar;

  • brincar com outros cães;

  • brincar com os donos.

Mas, antes de exercitar seu cão, não se esqueça da idade e raça do seu cão e das condições climáticas (temperatura e umidade (não dá pra correr com um Husky Siberiano às 11 da manhã num calor de 35 graus!).

Quanto mais exercícios proporcionamos aos nossos cães, melhor. A maioria dos adultos jovens precisam de pelo menos uma hora diária de exercícios, algumas raças precisando mais que outras. Cães pastores e de caça, até os dois anos, precisam de horas de atividades diárias para se tornarem companheiros comportados e felizes, mas nem tudo precisa ser de exercício físico.

Outra forma de exercitar os cães, mas muito pouco explorada pelas pessoas, são os exercícios e estímulos mentais. Ensine ao cão truques e coloque a comida do cão em brinquedos próprios para isso (como o Kong ou uma garrafa pet com alguns buracos – feita em casa mesmo) ao invés de oferecê-la sempre no potinho de comida. Assim, as refeições manterão o cão ocupado por cerca de 30 minutos a 1 hora, ao invés de 5 segundos.

Cães não se entretem sozinhos. Se você solta seu cão no quintal, ele não se exercitará sozinho (a menos que tenha(m) outro(s) cão(es) para brincar). O mais provável é que, isolado no quintal, ele lata de tédio, tente escapar ou resolva fazer jardinagem. Sempre supervisione o cão quando estiver no quintal e, se ele fica lá enquanto você trabalha, canse-o antes de sair para trabalhar e deixe à disposição brinquedos que o estimulem mentalmente, brinquedos para roer e esconda petiscos. Assim ele ficará entretido por bastante tempo e até tirará uns cochilos de vez em quando. Se você fica 10 horas fora de casa, e não conseguir tempo no almoço para voltar e dar um passeio e atenção ao seu cão, pense em contratar um passeador responsável (existem empresas especializadas neste serviço, não saiam contratando qualquer um que se proponha a levar seu cão pra passear – essa pessoa, por mais bem intencionada, pode pensar em somente ir até a esquina e voltar, não satisfazendo as necessidades do cão) e/ou, alguns dias na semana, colocá-lo em uma creche canina. Quando eu trabalhava fora, tinha horários bem flexíveis e a Suzie passava 6h sozinha, mas não direto, divida em 2x (3h de manhã e 3h à tarde). E eu sempre a cansava antes de ir trabalhar e também quando chegava.

Caminhadas diárias devem fazer parte da rotina diária

Não é incomum que muitas pessoas decidam comprar uma casa com quintal grande para deixar os cães felizes. Estes donos estão tentando dar o melhor para seus cães: ao dar-lhes bastante espaço, acreditam que estão fazendo um favor ao cão, já que ele poderá correr pelo quintal todos os dias, sempre feliz.

Na verdade, um grande quintal é uma excelente oportunidade para os cães explorarem e brincarem soltos, mas o erro está em achar que pode-se trocar as caminhadas diárias por um quintal. Então, estes donos bem intencionados, deixam o cão no quintal, o alimentam e nunca só saem com o cão quando chega a hora de ir ao veterinário. Ao fazer isso, os donos perdem uma excelente oportunidade de educar os cães através dos passeios.

O que caminhar significa para os cães

Para os cães, caminhar é instintivo. Na natureza (nem precisamos ir tão longe: vejamos os cães de rua e cães que vivem com mendigos, catadores de lixo...), os cães andam muito todos os dias, procurando alimento. Essas andanças podem durar até 10 horas. Bastante, comparado com a mera 1 hora de passeio diário que a maioria dos cães tem hoje em dia.

Observando lobos andando pelo território em busca de presas, nota-se que a matilha possui um líder, que é responsável por tomar decisões, como para onde ir e o que fazer e, então, a matilha segue o líder. A matilha está sempre atenta ao líder e o seguem sem tentar ir à frente dele e nem parando para cheirar tudo no caminho: todos os lobos andam juntos, com o líder sempre na frente e alerta.

Na vida doméstica, nós deveríamos fazer o papel do lobo líder: assim, o cão estará sempre atento em nós, sem puxar a guia e sem ficar parando toda hora (mas faça pausas durante o passeio pro seu cão cheirar: parando em praças ou em jardins que, com certeza,estarão cheios de cheiros interessantes).

Mas, calma lá: não é pra agirmos como lobos e ficarmos rosnando, mordendo e dando patadas nos nossos cães! Existem muitas maneiras de conseguirmos que nossos cães prestem atenção na gente, e fazer o cão ter medo de nós não leva a nada. Aliás, violência gera violência: devemos tratar nossos cães com respeito e paciência, como gostamos de ser tratados. Métodos positivos ao ensinar seus cães, hein?!

O ritual da caminhada

Na natureza, lobos e cães selvagens andam pela manhã e no fim da tarde, quando caçam e, depois, lógico, comem. Em casa podemos repetir este ritual de caminhar e depois comer. Exemplo e algumas dicas:

  1. Eu chamo a Suzie e peço pra ela sentar. Coloco a coleira e a guia (e, em alguns casos, a mochila de exercícios – depois falo sobre ela). Suzie mochileira

    Muitos dizem que o cão não deve estar excitado quando colocamos a coleira nele mas... risos. Só que a Suzie SEMPRE se acalma quando coloco a coleira nela. É como se ela ficasse atenta que vai andar comigo, e não me puxar.

  2. Agora uma questão controversa: passar pela porta antes do cão. Muitos dizem que devemos fazer isso pois, se permitirmos que o cão passe em nossa frente ele nos liderará. Bom... existem muitos treinadores com clicker que dizem que não tem nada a ver. Quem são estas pessoas? Melissa Alexander e Pat Miller. Sinceramente, existem outras maneiras de o cão nos respeitar... Algumas vezes pra mim é mais fácil a Suzie sair na minha frente; em outras eu saio na frente dela. E estamos bem, obrigada.

  3. Na rua, o cão deve caminhar ao lado do dono ou ligeiramente atrás dele. Suzie anda assim comigo, digamos 95% do tempo ou mais. Depende da quantidade de moscas e pombos que encontramos no caminho... risos. Se ela começa a me puxar, vou andando de marcha a ré até ela perceber que puxar não leva a nada. Mas, o treino de andar com a guia frouxa vou fazer pra sempre... ela é muito atenta: tanto em mim quanto com as coisas ao redor (por mais que eu não ache ela atenta comigo, um treinador de agility comentou o quanto ela é atenta em mim, que ela daria uma bela agiliteira. Será?!)

  4. Mais uma controversa: dono comer primeiro. A gente come todo mundo junto ou, então, a Suzie chega e já come. Ah, faça-me o favor, existem outras maneiras... O que eu faço que dá super certo: ela precisa trabalhar pra comer. Sim. Ela não chega e já recebe a comida no pote e pronto, vai comer. Nããããooo... ela sente, deita, rola, dá a pata, faz wave, targeting, dá beijos, faz alguns truques, dá uns passos de dança e, aí sim come: ma parte no pote, outra parte num brinquedo que solte a ração se ela o ficar rodando pela casa. Muita gente (mas muita mesmo, praticamente todo mundo que conheço) diz que eu judio dela. Ué... mas a gente não trabalha pra comer tb? Ou a comida aparece na nossa porta? E a Suzie simplesmente ama estes momentos comigo. São momentos só nossos (tá, a Lê participa). E outra: não damos comida pra ela na mesa.

Cães nasceram para caminhar: privá-los das caminhadas diárias é privá-los de uma função importante na vida deles. Ande com seu cão todos os dias, ele será grato por isso. Além de tudo, é uma ótima maneira de estreitarmos nosso relacionamento.

Obs.: não podemos esquecer que nossos amigos gatos também precisam caminhar. Ou você acha que ele se sente feliz vivendo trancado dentro de casa (ou apartamento) 24 horas por dia, todos os dias, por toda a vida? Eu enlouqueceria, e você? Mas não é soltar o gato na rua, não: é colocar coleira e guia e dar uma voltinha com ele. Além disso, entretê-lo com brincadeiras (seja sozinho, seja com o dono, preferencialmente) e, porque não, treiná-los para fazerem truques. Hoje em dia os gatos também fazem agility! Mas, isso já é assunto para outro post.

Fontes: http://dog-training.suite101.com/article.cfm/the_importance_of_walking_your_dog

http://www.mchumane.org/theimportanaceofwalkingyourdog.shtml

http://dog-care.suite101.com/article.cfm/the_importance_of_walking_your_dog

http://petdoc.com/story/the-importance-walking-your-dog


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Piquenique com a família

Nenhum artigo especial...

Hoje vou falar que sábado fizemos um piquenique em família: eu, Suzie, Luis e Letícia. Então, os preparativos para ele começaram desde quinta-feira. Claro, porque não daria pra eu passar a sexta todinha na cozinha, sem dar atenção pras minhas duas meninas.

O dia estava ótimo, passeamos, conheci um casal de amigos virtuais (muito gente boa, Sara e Leo, com sua peluda Meg Meg), comemos bem e passamos momentos bem divertidos, debaixo da sombra de uma árvore e eu vendo alucinada tudo quanto era cachorro passando por perto.

O que foi servido no piquenique? Vou dividir com vocês =) Duas tortas: uma de milho verde e espinafre e outra de cenoura, brócolis e alho-poró; bolo de laranja; frutas diversas; suco; água; e croquetes caninos pra Suzie (lógico, alguém ainda duvida que eu a deixaria de fora?).

Querem as receitas? Vejam aqui.
Obs.: Sara, Leo, adoramos conhecer vocês. E a Meg super simpática!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Suzie e seu Kong

Não é só porque está chovendo (de novo) que a Suzie brinca com o Kong. Mas não são todos os dias que ela o ganha, pra não enjoar do brinquedo. Aliás, o legal é fazer rodízio de brinquedos, assim o cachorro estará sempre motivado a brincar (no momento, a Suzie está toda esparramada no colchão, debaixo do cobertor, sonhando, cansadona e feliz).

Podemos rechear o Kong com várias coisas diferentes (veja aqui). Desta vez fiz uns croquetes vegetarianos pra colocar no Kong (receita aqui). Ela ficou um tempão comendo, lambendo, roendo, jogando, dando patadas até que, enfim, conseguiu comer tudinho, nas duas vezes que dei (demorou cerca de 30 minutos cada vez, deixei meio difícil de propósito mesmo).

Já escrevi bastante sobre o Kong aqui mas, se eu encontrar mais coisas a respeito, com certeza postarei, pois é muito importante oferecermos pros nossos cães uma vida rica. Afinal, nós temos TV, internet, livros e telefone; os cães precisam que nós proporcionemos uma vida com exercícios, contato social, desafios, ou seja, uma vida cheia de estímulos.

Suzie brincando com o Kong
Tentando tirar os palitinhos croc croc do Zé de dentro do Kong


Vídeo da Suzie brincando com o Kong e, de repente, olhando sei lá pro quê...

sábado, 15 de agosto de 2009

Quanto de água nossos cães precisam beber?

Difícil de saber. Mas, saiba que a água é vital para a saúde, é essencial para a vida. Ajuda na digestão, carrega e absorve nutrientes, elimina sujeira e controla a temperatura corporal.

Juntos com o oxigênio, a água é o nutriente mais importante para o corpo do cão. Cães podem sobreviver sem comida por dias. O corpo do cão pode perder toda sua gordura e metade de proteína e, ainda assim, sobreviver. Mas quando o cão perde 10% da água corporal, as funções corporais cessam, causando doenças severas. 15% de perda de água o matará.

Então, quanto de água eles precisam? Depende do nível de estresse, de quão ativo é o cão, seu tamanho, idade, saúde e tipo de alimento que come. O clima também é um fator.

Não existe regra. Normalmente, os cães devem tomar água 2,5x mais que comem. Outra informação útil é pelo peso: um cão de 10 quilos ou menos precisa de cerca de 1 xícara de água para cada 2,5kg de peso. Então, um cão com 7,5kg beberia 3 xícaras de água por dia.

Os cães não precisam somente beber sua cota diária de água. Também obtêm a água do alimento. Alimento úmido, ou natural, tem muito mais água que ração seca. Petiscos como maçãs são ótima fonte de água.

Quando há água fresca e limpa disponível, o cão beberá o necessário para sua sobrevivência. Quanto mais fresca a água, mais atraente ela é para o cão. Ou seja: troque a água do seu cão pelo menos 3x ao dia. Eu realmente noto isso: sempre que troco a água da Suzie (várias vezes ao dia), ela bebe mais e com mais vontade. O mesmo acontece com a gente, né?!

Mantenha a tigela do cão sempre limpa também. Se você não beberia dela, seu cão também não. Lave bem a tigela todo santo dia e desinfete-a regularmente.

Quanto melhor for o "sabor" da água, mais seu cão beberá. Use água filtrada. Os cães também preferem água mais fresquinha. Algumas pessoas usam fonte para ajudar o cão a beber mais água. Ela filtra as impurezas, então a água é mais gostosa; e o movimento constante mantém a água fresquinha, do jeito que nossos peludos gostam.

Fonte: www.petplace.com