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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Os Dez benefícios da Alimentação Natural

Este post faz parte do site de uma grande amiga, Camilli Chamone, onde ela fala sobre os benefícios da Alimentação Natural para os cães.

Eu ofereço a alimentação natural crua com ossos, estilo BARF (Biologically Appropriate Raw Food), há mais de seis anos e só tenho elogios a ela.

Neste post, Camilli descreve dez benefícios dessa alimentação mega saudável. Não troco mais esta alimentação por qualquer outra coisa. Boa leitura!

* * *
Fizemos um compilado com os 10 benefícios mais frequentes - e incríveis - apresentados por cães que deixam de ser alimentados com rações industrializadas e passam a ser alimentados com comida de verdade! ♥


1. Diminuição da queda dos pelos
Sem dúvida, essa é a primeira característica observada. A queda de pelos diminui drasticamente, de forma quase imediata, e o pelo torna-se mais brilhante e sedoso. É muito comum a queixa de pelo opaco, quebradiço e que cai muito em cães que são alimentados com ração.


2. Muitos problemas de saúde desaparecem "como mágica"
Quase a totalidade das pessoas que muda para a alimentação natural relata que os problemas de saúde dos seus cães sumiram espontaneamente. A cura de problemas gástricos, problemas intestinais, infecções recorrentes de pele, otites, alergias e, inclusive, questões comportamentais estão entre os relatos mais comuns. Isso faz todo sentido, afinal, nosso organismo (e dos nossos cães) tem um enorme potencial para curar-se sozinho e a nutrição adequada potencializa essa possibilidade.


3. Diminuição do "cheiro de cachorro" e menor necessidade de banhos
Nossa experiência e a experiência dos adeptos da alimentação natural comprova isso. Nossos cães tomam poucos banhos por ano e não há "cheiro de cachorro" por aqui.


4. Melhora do hálito, dentes saudáveis e gengivas sadias
Isso ocorre principalmente com cães que são alimentados com ossos carnudos crus e/ou que fazem uso frequente de ossos recreacionais. O atrito dos ossos com os dentes funciona como uma potente escova de dentes! E, não se preocupe: os dentes são a estrutura mais dura e mineralizada do corpo de um cão (do nosso também!) - dentes normais não se quebram quando o cão rói ou mastiga ossos.
Os carboidratos simples, como os presentes no milho (componente central das rações), são os principais responsáveis pelas doenças dentais. O acúmulo deles, nos dentes, é responsável pela formação do tártaro, que desencadeia as periodontites. Uma dieta livre de carboidratos simples mantém os dentes limpos e evita as intervenções anestésicas para limpeza dental.


6. Satisfação na hora de comer
Vamos falar a verdade? Comer bolinhas industrializadas, que possuem o mesmo gosto, a mesma textura, todos os dias da vida, deve ser um castigo! Onde está o frescor, onde estão os diversos cheiros, os diversos sabores e as diversas texturas que fazem parte do prazer de alimentar-se? 
Não existe preguiça de comer em cães alimentados com comida de verdade. E é uma delícia ver o prazer com que eles comem a alimentação natural!


7. Desenvolvimento muscular
Quando criava buldogues franceses, meus cães sempre participavam de Dog Shows. Era extremamente desgastante ter que insistir para que meus buldogues comessem muita ração, a fim de manterem-se fortes. Em 2008, a alimentação natural trouxe meu grande alívio! A musculatura dos frenchies "saltou" e eu não precisava mais insistir para que comessem.
Esse é o efeito maravilhoso de uma alimentação balanceada que contém exclusivamente proteínas de alto valor biológico! ♥ Infelizmente, as proteínas da maioria das rações super-premium são de baixa digestibilidade e de baixo valor biológico: hidrolisados, carne mecanicamente separada, penas e bicos de aves, etc.


8. Diminuição do tamanho e do cheiro das fezes (e diminuição dos puns também)
Os alimentos utilizados na alimentação natural são de alta digestibilidade e de altíssimo valor biológico. Isso significa que eles são rapidamente digeridos e absorvidos pelo organismo do cão, deixando um resíduo (fezes) mínimo. Alimentos rapidamente digeridos não ficam fermentando nos intestinos! Por isso, também, a diminuição do cheiro dos puns é enorme.
Isso não acontece na dieta de cães que se alimentam com ração à base de milho e de proteínas de baixa digestibilidade.


9. Mudança positiva de comportamento
Dietas de alto índice glicêmico, que promovem picos constantes de insulina, produzem também alterações de humor e letargia. Sabia disso?
Quando passamos a alimentar os cães com comida de verdade, de baixo índice glicêmico, qualquer resquício de apatia vai embora e é impressionante como há um reflexo positivo no treinamento de comandos!


10. Diminuição drástica das contas no médico-veterinário
É impressionante o papel que a dieta exerce na promoção da saúde dos nossos pets! Cães que comem alimentação natural não ficam facilmente doentes. 
Bento tem 06 (seis) meses de idade e nunca teve um único problema de saúde.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Como treinar dois cães

Para conseguir treinar dois cães ao mesmo tempo, juntos, é um deles ficar deitado na caminha (ou numa cadeira, almofada, mat, sofá, qualquer lugar) enquanto se treina o outro cão.
Os pré-requisitos básicos (a meu ver) para que se tenha sucesso treinando os dois cães juntos são:
1. O cão já saiba ficar quieto na caminha dele (ou no mat, qualquer lugar) por cinco minutos enquanto é recompensado.
2. Ele consiga ficar na caminha com distrações moderadas (você andar em volta dele, se distanciar dele, pular, trotar, derrubar um petisco, jogar um petisco longe, andar com um brinquedo na mão etc). Isso porque o outro cão treinando, recebendo petiscos e fazendo comportamentos, será uma enorme distração.
3. Há comandos específicos para cada cão. Aqui eu uso o nome de cada um para que eles saibam quem pode sair da posição e quem deve permanecer nela.
4. É fundamental que os dois cães se conheçam e não sejam agressivos um com o outro.
E mais uma coisa importante: você deve se concentrar no cão que está esperando na caminha. Parece óbvio, mas muita gente recompensa mais aquele que está fazendo as performances fora dela e se esquecem do que está lá, deitado, pacientemente e vendo todas as distrações. Aí não dá certo.
Cada cão deve receber a recompensa pelo seu trabalho, assim o que está na caminha entende direitinho que é recompensado por ficar ali, não importa o que esteja acontecendo.
Aqui eu não recompenso os dois ao mesmo tempo, e sim recompenso um de cada vez.
Cães que vivem com outros cães em casa aprendem rapidinho que eles nem sempre vão ganhar um petisco quando seu irmão ou irmã ganham um, o que é muito bom.
Mostre ao cão que ele é o centro do treino
Temos que fazer de tudo para mostrar ao cão que está na caminha que ele é o centro do treino.

Para começar, mostre ao cão que ele vai trabalhar. Aqui, o fato de eu pegar as caminhas (ou os mats) e os apetrechos de treino (petiscos, potinhos, pochete – em alguns casos), brinquedos, pedacinhos de madeira etc, já indicam que eles irão treinar.

Tudo isso mostra para eles que o treino vai começar: e eles adoram isso.

Como fazer
  • Pego os petiscos
  • Treino um pouco com aquele cão que vai ficar na caminha antes de chamar o outro (no vídeo eu já tinha feito um pouco com a Suzie antes da entrada do Pistache, mas só filmei com os dois já juntos). Treino um pouco com distrações e tudo o mais.
  • Aí entra o outro cão em cena.
  • No vídeo, quis fazer poucas coisas com o Pistache, e intercalei também em deixar ele na caminha com chamar a Suzie para ser o cão distração.
  • Quando trabalho assim, não uso o “OK” como forma de liberar um deles individualmente, uso o nome de cada um (Name Game). Só uso o “OK” no fim da seção.

Liberar
Como eu disse acima, libero usando o nome do cão, deixando o “OK” para o final da seção de treino, quando os dois podem sair e fazer outra coisa que não treinar. Para isso, ensino o nome deles, de uma forma fácil: digo “Pistache” e dou um petisco para ele; digo “Suzie” e dou um petisco para ela. Repito bastante e depois eu “provo” o comportamento: digo o nome de cada um deles fora da sessão de treino. Se eles responderem, é porque aprenderam.

E aí?

Algumas vezes eu troco os cães de lugar (um sendo o da caminha e o outro sendo a distração), porque isso os incita a querer trabalhar mais (Premack Principle, um comportamento pode reforçar outro comportamento). A maior recompensa para o cão que está quietinho na caminha é ser o cão distração depois! 

Fiquem com o vídeo: