Laura pedindo para a Merida sentar antes de lhe dar um petisco. |
Aqui em casa sempre houve respeito nesta relação, tanto do cão com a criança quanto da criança com o cão.
Suzie foi bem socializada com crianças, porque estava no nosso plano ter filhos. Então, ela sempre foi muito amiga das meninas.
Pistache também foi criado com crianças, e chegou pra gente já amando as meninas.
Merida já chegou aqui tendo contato com crianças também e, aqui, com duas crianças, ela logo se ligou a elas, principalmente à mais nova.
Mas... e as meninas? Como ensinar uma criança, que aperta, agarra, puxa, principalmente no começo, a não machucar os cães.
Primeiro de tudo: JAMAIS deixá-las juntas sozinhas com os cães. Um pode machucar o outro, mesmo que não haja intenção. Depois, quando elas percebiam que havia algo além delas no mundo, e mostravam interesse nos cães (no caso, na Suzie), pegava a mãozinha delas e mostrava como era o "carinho". Ia passando a mãozinha delas bem suavemente pelo corpinho da Suzie, nos lugares onde ela gostava de ser acariciada. E claro, recompensava a peluda por sua paciência em servir de modelo. Conforme elas iam crescendo e entendendo mais como interagir com cães, foi mais fácil de explicar. Claro, o nosso EXEMPLO também ajuda muito. Se tratarmos nossos cães com respeito, carinho, atenção, é assim que as crianças os tratarão também.
E para os cães aceitarem os pequenos? Sempre associações positivas. Tudo que for bacana pro cão acontece na presença da criança. Passeios, brincadeiras, petiscos, carinhos, interações de forma geral, sempre prazerosas. Se precisar acontecer alguma mudança com a chegada de um bebê, por exemplo, que ela seja feita ANTES do nascimento dele e de forma gradual, no tempo do cão, para que não seja algo traumático na vida dele. Se precisar de ajuda, procure um profissional que não faça uso de punições para lhe ajudar.
Tomando estes e outros cuidados, a relação entre cães e crianças tem tudo para dar certo!
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