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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Princípios para manter o cão saudável - Parte IV

Decidi começar o ano voltando com a série sobre saúde e longevidade dos cães. Acho que nada melhor que dar aos nossos amados peludos uma qualidade de vida melhor começando agora!

Lembrem-se que são textos traduzidos e adaptados por mim, não estão ao pé da letra, são beeeeem resumidos. Só quis mesmo trazer algo útil para todos. 

Boa leitura e um ótimo 2018!


Como manter o cão livre de remédios e minimizar seus efeitos colaterais
Neste 4º artigo o veterinário vai falar sobre o uso de medicamentos: ele não é contra seu uso em certos casos, mas quer nos fazer entender os efeitos deles no corpo e porque ele os evita sempre que possível.



Voltando a ter saúde
Todos estes elementos de cura devem funcionar direitinho para restaurar a saúde. Depois dessa pequena introdução, ele vai falar sobre os efeitos dos remédios, que podem ser divididos em vários grupos.
1. Remédios que substituem uma substância de ocorrência natural – como o hormônio da tireoide no caso do hipotireoidismo ou a insulina no caso da diabetes. Eles substituem hormônios essenciais que o cão não consegue mais produzir (ou produz em pouca quantidade). São remédios com impacto positivo no paciente e salvam vidas: veterinários os utilizam para regularizar a produção hormonal, o que pode ou não ser possível.
2. Remédios que eliminam parasitas, bactérias ou vírus são diferentes, pois eliminam patógenos e agentes causadores de doenças. Também trazem mais riscos por causa de sua toxicidade e da possibilidade de resistência. Estes remédios (antiparasitários, antifúngicos e antibióticos) podem ser comparados a colocarmos impurezas, ou toxinas, no corpo.
Alguns dos erros mais comuns que fazemos em relação a estes remédios:
uso abusivo de antibióticos para tratar de machucados e problemas de pele;
uso abusivo de medicamento para vermes e não saber que há alternativas mais seguras para tanto;
3. O terceiro grupo de remédios altera ou bloqueia a função corporal. Os remédios mais comuns deste grupo são os corticoides, como a prednisona para problemas de pele, alergias e problemas imunes que suprime o sistema imunológico do cão. Ele dá um exemplo para entenderemos o efeito: sua casa está pegando fogo e seu vizinho aparece e te dá um comprimido para dormir e não se preocupar. Os esteróides são os comprimidos para dormir do sistema imunológico dos cães e as consequências são sérias.
4. O último grupo dos remédios convencionais é também o mais difícil de se falar sobre, segundo ele, porque é o mais controverso. Os quimioterápicos foram feitos para destruir e eliminar células cancerosas, mas não poupam o resto do corpo, ou seja, células sadias também são afetadas.
E ele também deixa claro que não é contra o uso de medicamentos, mas sim de usá-los com sabedoria e que há alternativas mais saudáveis, que serão melhores para seu cão e para o meio ambiente.
Doença é quando a saúde é alterada ou perdida. A Natureza “instalou o programa de cura” no nosso corpo: quando nosso cão se corta, a pele tem a habilidade de se curar, a menos que o corte seja muito grande para isso. O mesmo acontece na maior parte do corpo, células e órgãos, menos quando a doença é demais para o corpo se curar.
O jeito da natureza curar é dizer que algo está errado, usando a dor, desconforto e inflamação. Dor e desconforto forçam o descanso. O propósito da inflamação é aumentar a circulação sanguínea para lavar os tecidos, eliminar toxinas e levar os anticorpos à área para remover o tecido doente e invasores, como parasitas, bactérias e vírus.


A tendência natural do corpo é de eliminar as toxinas, que estressa o organismo e os órgãos mais afetados são o fígado, rins e sistema digestivo. Ao mesmo tempo que estes remédios podem salvar, também podem ter efeitos colaterais negativos. Um bom exemplo é a toxicidade do antibiótico, a perda da flora intestinal, o risco de resistência bacteriana e o aumento dos super-tudo (fungos, vírus e bactérias). Estes remédios devem ser usados com cautela e apenas quando absolutamente necessários.
uso de antipulgas e anticarrapatos, que causam efeitos colaterais sérios, como convulsões e até mesmo morte.


O veterinário acredita que estes remédios danificam o sistema imunológico dos cães de forma permanente, tornando a doença incurável.
Outros remédios deste grupo são os anti-inflamatórios não esteroides. Eles suprimem a inflamação, que pode parecer bom, mas são remédios que apenas mascaram o problema, além de causar efeitos colaterais.


Diz que devem ser usados com inteligência (no caso, se há chance real de remissão e cura do câncer).


Ele quis escrever este artigo para que pudéssemos entender o uso dos remédios, como eles agem e seus efeitos no corpo. Com exceção dos remédios do primeiro grupo, ele diz que não devemos pensar neles como a primeira opção para curar ou mesmo para prevenir algo. Usar remédios sem necessidade só faz com que o corpo trabalhe ainda mais para se livrar dele também, afinal, são toxinas.

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