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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Influências do estresse em nossos cães: Parte I

Assim como nós, os cães também passam por momentos de estresse. O estresse pode nos deixar medrosos, irritados ou agitados: o mesmo se dá com nossos melhores amigos.

Nesta série de 3 artigos eu e uma amiga, também adestradora, Claudinha Bolsonaro, iremos falar sobre este tema tão comum mas, ao mesmo tempo, tão desconhecido da maioria dos donos: o que é o estresse, a diferença entre o “bom” e o “mau”, quais suas causas e sinais e quais as mudanças na saúde e no comportamento de nossos peludos que ele pode acarretar.

Neste primeiro artigo iremos tratar sobre o que é o estresse e falar um pouco sobre o “bom” e o “mau”.

O que é estresse?
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O que é estresse? Estresse é quando nos sentimos pressionados sob forte influência de algo, seja ele o ambiente, trauma, relacionamento, problemas financeiros, trabalho. Quando nos sentimos estressados, a adrenalina e o cortisol despertam o corpo para o estado de emergência (também conhecido como “estado de alerta”). Quando isto ocorre, nossas defesas do organismo disparam em alta velocidade, no chamado “lutar ou fugir”, ou melhor explicando, nos ficamos em estado de alerta e concentrados para uma possível reação ao estímulo causador do estresse. 

Os cães também sofrem de estresse, mas nem sempre seus donos percebem os sinais, o que pode levar a problemas de saúde e/ou comportamentais. Por isso, eu e a Fúlvia decidimos abordar esse tema, para que consigamos ajudar e conscientizar mais donos sobre a importância de saber sobre um problema tão comum e quais as consequências que pode causar no cão, mas que depende de nós para que nossos amigos de quatro patas sejam mais felizes e menos estressados. 
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Bom” e “mau” estresse
Um certo nível de estresse é normal e até mesmo necessário para a sobrevivência, além de aumentar a massa cinzenta no cérebro. Este estresse é chamado de estímulo, “bom estresse”, e permite que o organismo do cão utilize energia de uma forma boa e ajuda no desenvolvimento de novas capacidades. Este nível de estresse é essencial para o crescimento normal de nossos cães. Uma sessão de educação canina é encarada como “bom estresse”.

Já quando o estresse é negativo ou se torna excessivo, é chamado de “aflição”, ou distresse. Neste ponto ele pode danificar o organismo, levando a doenças e problemas de comportamento, como ansiedade e agressividade. Isto pode se tornar um ciclo vicioso, quando o estresse contribui para mais estresse e o organismo entra em colapso. Um exemplo do "mau" estresse é uma mudança de rotina na vida do cão: alguns cães lidam melhor com elas, outros, com a menor das mudanças, já sofrem. 


A suscetibilidade ao distresse varia de cão para cão. Como cada um dele responde a isso é uma combinação de genética e eventos que ocorrem no meio onde vive. 

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